O filme "O Terrorista" roubou a cena no Curta 4.5. A história adaptada, produzida, dirigida e co-protagonizada por Antônio Carlos Junior, aluno de jornalismo da UFAM, ganhou quatro das dez categorias principais da quinta edição do festival para filmes até de quatro minutos, realizada entre 21 e 28 de novembro. O drama, que em síntese narra a interação de dois homens com temperamentos opostos, também ficou com o prêmio de melhor filme segundo a escolha do júri.
Júnior Rodrigues, organizador do evento, acredita que os jurados optaram pelo melhor filme da mostra, que contou com produções de Manaus, Presidente Figueiredo, Manacapuru, Parintins e Itacoatiara. Ele observa também que a qualidade dos competidores em geral melhorou muito desde a primeira edição do Curta 4. "As pessoas estão mais preocupadas com fotografia, edição, roteiro, interpretação para cinema", analisa.
A novidade do Curta 4 deste ano ficou com a mostra Cinema Além da Imagem, adaptada para pessoas cegas ou com deficiências visuais graves. Para o ano que vem Júnior Rodrigues promete novidades. Além da continuação da áudio-descrição dos curtas por atores profissionais, os deficientes auditivos vão ter as produções explicadas em linguagem de libras. O Festival do Minuto, para curtas que não ultrapassam os 60 segundos, vai ser realizado em maio. E a partir das 10h10 do dia dez de outubro vão ser exibidas dez horas de filmes locais em comemoração aos dez anos de cinema digital no Amazonas.
Sem dor, sem ganho
Antônio Carlos, que ganhou em 2007 um concurso nacional de jornalismo de cultura, afirma que a conquista faz parte de um processo contínuo de estudo. "'O Terrorista' é resultado de tudo o que aprendi em oficinas, palestras, cursos e viagens. Claro que tenho muito a aprender. Ele é minha visão do que é Cinema e do que pensava sobre como deveriam ser feitos filmes no Amazonas", explica. "Isso é só o início".
Já Artur Maurílio, o "terrorista" do curta, não esperava tantos louros para a produção. "Não estava muito confiante", admite.
A curto prazo, Antônio Carlos pensa em extender para seis ou oito minutos o "O Terrorista", intensificando a dramaticidade da narrativa. Também para o estudante a qualidade das produções locais aumentou. "Os enquadramentos estão criativos, as ideias estão boas. Eu sabia que o 'Buenos Dias' ia ganhar Fotografia. Tava muito bom".
Busão com música andina
A diretora de "Buenos Dias", Dheik Praia, teve a ajuda de amigos, restaurantes, empresas de gruas e até de companhias de ônibus para contar a história de músicos peruanos e itinerantes trabalhando em um coletivo. "O meu namorado viu no ônibus um grupo tocando música andina. Daí ele teve a ideia de fazer um filme sobre eles. A gente entrou em contato com o grupo que ele viu, mas já estavam em Belém. Eles indicaram outro grupo, que estava em Manaus", conta a diretora do curta filmado durante todo o último Dia dos Finados.
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A novidade do Curta 4 deste ano ficou com a mostra Cinema Além da Imagem, adaptada para pessoas cegas ou com deficiências visuais graves. Para o ano que vem Júnior Rodrigues promete novidades. Além da continuação da áudio-descrição dos curtas por atores profissionais, os deficientes auditivos vão ter as produções explicadas em linguagem de libras. O Festival do Minuto, para curtas que não ultrapassam os 60 segundos, vai ser realizado em maio. E a partir das 10h10 do dia dez de outubro vão ser exibidas dez horas de filmes locais em comemoração aos dez anos de cinema digital no Amazonas.
Sem dor, sem ganho
Antônio Carlos, que ganhou em 2007 um concurso nacional de jornalismo de cultura, afirma que a conquista faz parte de um processo contínuo de estudo. "'O Terrorista' é resultado de tudo o que aprendi em oficinas, palestras, cursos e viagens. Claro que tenho muito a aprender. Ele é minha visão do que é Cinema e do que pensava sobre como deveriam ser feitos filmes no Amazonas", explica. "Isso é só o início".
Já Artur Maurílio, o "terrorista" do curta, não esperava tantos louros para a produção. "Não estava muito confiante", admite.
A curto prazo, Antônio Carlos pensa em extender para seis ou oito minutos o "O Terrorista", intensificando a dramaticidade da narrativa. Também para o estudante a qualidade das produções locais aumentou. "Os enquadramentos estão criativos, as ideias estão boas. Eu sabia que o 'Buenos Dias' ia ganhar Fotografia. Tava muito bom".
Busão com música andina
A diretora de "Buenos Dias", Dheik Praia, teve a ajuda de amigos, restaurantes, empresas de gruas e até de companhias de ônibus para contar a história de músicos peruanos e itinerantes trabalhando em um coletivo. "O meu namorado viu no ônibus um grupo tocando música andina. Daí ele teve a ideia de fazer um filme sobre eles. A gente entrou em contato com o grupo que ele viu, mas já estavam em Belém. Eles indicaram outro grupo, que estava em Manaus", conta a diretora do curta filmado durante todo o último Dia dos Finados.
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"Fazer filmes digitais é muito mais barato. As histórias agora são contadas. Todos os grandes diretores, como o Spielberg, experimentaram em um tempo em que o equipamento era caro e de difícil acesso. Agora tem muito mais gente podendo inovar e mostrar o seu trabalho para o mundo todo em sites como o YouTube", Júnior Rodrigues, sobre a democratização da imagem na Era Digital.
A atriz Di Castro (de colar) protagonizou "O Vestido Encantado", misto de documentário e ficção. O curta é homenagem da roteirista e produtora, Ladilce Pontes (de preto), à artista de 83 anos.
A atriz Di Castro (de colar) protagonizou "O Vestido Encantado", misto de documentário e ficção. O curta é homenagem da roteirista e produtora, Ladilce Pontes (de preto), à artista de 83 anos.
O casal Michelle Oliveira e Frederico Vital foram conhecer o Parque Jefferson Peres, local do encerramento do Curta 4.5, com o filhão, Gustavo. Apesar de não terem sabido do evento com antecedência, gostaram muito da iniciativa e da qualidade dos curtas.
Texto e fotos: César Nogueira
Aêêêêê Bambam, vc tá de parabens velho.
ResponderExcluirÉ incrível, esse cara ganha prêmio em tudo o que faz