Escolher quando se tem boas opções é mais prazeroso do que desafiador.
"Xingu", "À Beira do Caminho", "Heleno", "Paraísos Artificiais", "Capitães de Areia".
Lógico que tinha um "Billi Pig" e "O Carteiro" no meio do caminho...
Porém, muito melhor do que em 2011 quando somente "Tropa de Elite 2" se salvava.
Evidente que toda escolha traz algum tipo de dúvida, principalmente, se levarmos em conta que um filme com a temática amazônica como "Xingu" poderia chamar a atenção imediata dos jurados norte-americanos, Mesmo assim, não é absurda a escolha feita pela comissão do Ministério da Cultura.
Isso porque "O Palhaço" chegou à indicação brasileira ao Oscar 2013 como prova do talento de Selton Mello, não apenas como ator talentoso que mostrou ser em todos os 25 filmes nacionais que protagonizou, mas também por ser um diretor jovem e ousado, nome capaz de transitar entre o cinema mais experimental ("Feliz Natal") com o de apelo mais popular e siimples ("O Palhaço"), fato este tão difícil de ser alcançado pelos artistas brasileiros.
Wagner Moura, Walter Salles, Fernando Meirelles, José Padilha, Fernanda Montenegro, Carla Camurati, Lázaro Ramos e Matheus Nachtergaele que nos desculpem, porém, é Selton Mello o grande nome do cinema nacional nestes últimos 20 anos.
A pergunta que fica a partir de agora: o filme vai conseguir figurar entre os cinco indicados ao Oscar 2013?
Apesar de ser cedo para afirmar, o representante do Brasil tem sim boas chances, já que possui uma história tocante e com ótimas atuações.
O problema vai ser conseguir acertar no marketing do filme (fator essencial para uma categoria tão bagunçada como a de Melhor Filme Estrangeiro), além de ter que superar o fenômeno de público francês "Intocáveis" e o atual vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes, "Amour" do brilhante cineasta austríaco Michael Haneke ("Violência Gratuita" e "Caché").
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