sexta-feira, 29 de julho de 2011

Estreias nos Cinemas de Manaus - 29 de Julho


Filme: Capitão América
Direção: Chris Evans, Samuel L. Jackson, Hugo Weaving, Sebastian Stan
Elenco: Chris Evans, Samuel L. Jackson, Hugo Weaving, Sebastian Stan
Sinopse: Steve Rogers (Chris Evans) tem saúde frágil, vem de família pobre e sonha em fazer parte do exército americano. Esse sonho se inviabiliza por conta dos problemas de saúde, mas chama a atenção de um general que vê a dedicação do garoto. Por isso, o general o convida para participar do teste do soro radioativo chamado Supersoldado. Rogers, então, fica saudável e começa o treinamento intensivo para lutar contra o mal na liderança do grupo Os Vingadores.
Onde: Cinemark, Cinemais, Playarte e Severiano Ribeiro


Filme: Meia-Noite em Paris
Direção: Woody Allen
Elenco: Owen Wilson, Rachel McAdams, Kathy Bates, Michael Sheen
Sinopse: Gil (Owen Wilson) sempre idolatrou os grandes escritores americanos e quis ser como eles. A vida lhe levou a trabalhar como roteirista em Hollywood, o que por um lado fez com que fosse muito bem remunerado, por outro lhe rendeu uma boa dose de frustração. Agora ele está prestes a ir para Paris ao lado de sua noiva, Inez (Rachel McAdams), e dos pais dela, John (Kurt Fuller) e Helen (Mimi Kennedy). John irá à cidade para fechar um grande negócio e não se preocupa nem um pouco em esconder sua desaprovação pelo futuro genro. Estar em Paris faz com que Gil volte a se questionar sobre os rumos de sua vida, desencadeando o velho sonho de se tornar um escritor reconhecido.
Onde: Cinemark, Cinemais e Playarte

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Estreias da Semana nos Cinemas de Manaus - 22 de Julho


Filme: Assalto ao Banco Central
Direção: Marcos Paulo
Sinopse: Em Agosto de 2005, R$ 164,7 milhões foram roubados do Banco Central em Fortaleza, Ceará. Sem dar um único tiro, sem disparar um alarme, os bandidos entraram e saíram por um túnel de 84 metros cavado sob o cofre, carregando 3 toneladas de dinheiro. Foram mais de três meses de operação. Milhares de reais foram gastos no planejamento. Foi o segundo maior assalto a banco do mundo. Um dos crimes mais sofisticados e bem planejados de que já se teve notícia no Brasil. Quem eram essas pessoas? E o que aconteceu com elas depois?
ONDE: Cinemark, Cinemais, Playarte e Severiano Ribeiro

Filme: A Inquilina
Direção: Antti Jokinen
Elenco: Jeffrey Dean Morgan, Hilary Swank, Christopher Lee
Sinopse: Juliet Dermer (Hilary Swank) é uma jovem médica que, ao se mudar para um novo apartamento, descobre que o proprietário tem uma assustadora obsessão por ela.
ONDE: Cinemark, Cinemais e Playarte 

Filme: Mamonas Para Sempre
Direção: Cláudio Kahns
Sinopse: O filme narra a história da banda que em menos de dez meses saiu do anonimato para ser um dos maiores fenômenos da música brasileira. Repleto de material inédito guardado até hoje pela famílias, resgata a trajetória do grupo, os desafios vencidos e sua ascensão. Irreverentes, inteligentes, sarcásticos, mas, acima de tudo, extremamente criativos, os Mamonas viraram o país de cabeça para baixo enquanto divertiam e uniam as famílias brasileiras. Após longa pesquisa, foi compilado um vasto arquivo de imagens, incluindo cenas do começo, bastidores e gravações dos próprios Mamonas em suas turnês e apresentações.
ONDE: Cinemark e Cinemais

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Crítica: A Casa

Por César Nogueira

A Bruxa de Blair marcou o fim dos anos 1990 por causa do seu terror de sugestão e pela farsa que era. Como foi anunciado como uma história real, muitos acreditaram que os acontecimentos do filme rodado com restrições orçamentárias tinham acontecido mesmo. Muitos já copiaram sua fórmula, que se mostrou eficiente só num primeiro momento. Mesmo assim, o terror uruguaio A Casa a reutiliza. Dirigido por Gustavo Hernández, destacam-se no filme a fotografia e a tensão baseada no subentendido e na escuridão. Curiosamente, seus maiores pontos fracos não vêm do recurso do “olha, isso é real” nem por ter sido filmado com apenas seis mil dólares. Suas falhas poderiam acontecer em filmes de qualquer orçamento.


O enredo não tem muita complexidade num primeiro momento. Wilson (Gustavo Alonso) e Laura (Florencia Colucci) são pai e filha que vão limpar uma casa abandonada a pedido do amigo da família Néstor (Abel Tripaldi). Quando entram lá, acontecem fenômenos estranhos. Devido às circunstâncias, Laura se vê obrigada a investigá-los.

Os maiores trunfos de A Casa são a narrativa visual e a fotografia. Os diálogos foram reduzidos ao mínimo. Isso abriu espaço a uma narrativa em que vamos descobrindo seus detalhes e as relações de seus personagens a partir do pouco que vemos. Colucci faz um trabalho competente ao mostrar a personalidade de Laura e suas emoções, gradualmente deterioradas, sem articular muitas palavras. O minimalismo também se aplica à iluminação. O lampião que Laura carrega consigo dentro da casa mais nos esconde do que nos mostra o que está acontecendo. Assim, claustrofobia e ansiedade são sentimentos que o filme pode despertar no espectador. Até mesmo quando os personagens estão fora da casa há desconforto, graças ao cinza dominante nesses momentos.


A imagem, que não tem o foco rigorosamente definido – ou até mesmo não o tem –, e a tremedeira da filmagem são fundamentais para a atmosfera de A Casa. O foco instável ajuda a delimitar um número reduzido de informações na tela e a expressar a agonia de Laura e exercitar a capacidade de nós subentendermos as coisas. Já a instabilidade da imagem dá a ideia de que estamos observando a situação sem estar nela em boa parte do filme. Além disso, tudo foi filmado como se fosse um grande plano-sequência. É interessante notar que toda a fotografia foi elaborada com um rigor formal disfarçado ali e acolá de amadorismo. Amadorismo mesmo acontece quando dá de ver a junção de planos por causa da posição da protagonista na imagem.


A Casa usou as adversidades ao seu favor, mas falhou em algo que não consome tanto dinheiro, pelo menos diretamente: o roteiro. Nas suas duas primeiras partes, a história se desenrola sem nenhuma “forçada de barra” narrativa. Infelizmente, na sua terceira e última parte, quando os porquês dos acontecimentos são explicados, o filme nos traz informações que acabam dando incoerência a tudo que tinha acontecido anteriormente. Para piorar, o roteiro deixa em aberto uma ambiguidade entre esquizofrenia e sobrenaturalidade. Em outros filmes, isso seria um trunfo. Em A Casa, é uma falha porque veio da fragilidade da história em vez de uma decisão consciente.

Nós podemos aproveitar muito mais de A Casa se nos abstrairmos do recurso tolo do “baseado em fatos reais, mas na verdade é tudo de mentirinha”. É um filme que não precisa disso para ter virtudes e nem para ser honesto com os seus propósitos. A falta de recursos financeiros criou uma estética interessante. Porém, não precisa tanto dinheiro assim para criar uma história que choque com a sua revelação final e tenha o mínimo de coerência com o que havia sido mostrado anteriormente. De qualquer forma, A Casa é uma alternativa para quem está meio de saco cheio de só ver filmes americanos nos cinemas, ainda mais se você for manauara. 

Agora cabe a você ter consciência de que vai assistir um filme com falhas graves e frustrantes.


Nota: 6,5

P.s.: há uma cena importante depois dos créditos finais.

P.s.2: na verdade, o foco instável e a tremedeira são duas falhas técnicas características da câmera Canon 5D, usada para filmar A Casa. A 5D e suas congêneres são leves a ponto de não garantirem estabilidade numa filmagem “na mão”. Além disso, elas se destinam inicialmente à imagem fotográfica, que possui um foco mais sensível que o da imagem em movimento. Mesmo assim, muitos profissionais do audiovisual estão trabalhando com elas por custarem, geralmente, menos que três mil reais e por filmarem com qualidade de som e imagem para além de satisfatória. Isso foi crucial para Gustavo Hernández. De quebra, ele usou as imprecisões do equipamento a favor dos seus propósitos.

domingo, 17 de julho de 2011

Crítica - Harry Porter e as Relíquias da Morte - Parte 2

Por Caio Pimenta
 
Os cinemas do mundo inteiro esperavam o fim da saga “Harry Porter” desde 2001, quando foi lançado o primeiro filme.

Não porque a série fosse ruim, mas o frisson causado pela história do bruxinho que possui milhões de fãs fiéis já era sinônimo de um sucesso gigantesco de bilheteria.

Bem, o último filme da saga está faturando alto (ainda mais com o lançamento em 3D, o que potencializa o faturamento com seus ingressos mais caros), fãs formam filas quilométricas para assistir o longa e não se tem outro tema quando o assunto é o mundo Pop.

Porém, será que depois de tanta expectativa pelo último filme da série, pode-se dizer que “Harry Porter e as Relíquias da Morte – Parte II” corresponde o frisson causado?

  A resposta não é simples.

Isso porque este filme de encerramento traz tudo o que a saga de Harry Porter nos cinemas teve de bom e ruim, transformando a experiência em algo coerente com a história já nos apresentada, mas sem nada novo para quem queria ser surpreendido.

O filme começa exatamente do ponto final de “Relíquias I” com Lorde Voldemort (Ralph Fiennes) violando o túmulo de Dumblodore e roubando a varinha mais poderosa do mundo mágico. Já Harry (Daniel Radcliffe), Hermione (Emma Watson) e Ron (Rupert Grint), mesmo abalados com a morte de Dobby, continuam na caçada para encontrar as Horcruxs, capazes de enfraquecer o Senhor das Trevas para matá-lo. Paralamente a isso, Hogwarts está cada vez mais retrógrada e sombria sob o comando de Severo Snape (Alan Rickman). 

Esse é o campo em que se desenrola os dramas desse último filme da série e revelar mais do que isso seria estragar as surpresas que a história reserva.

“Harry Porter e as Relíquias da Morte – Parte II” deve boa parte de seu sucesso ao elenco excepcional que conseguiu tornar aqueles personagens tão importantes e valorosos para os espectadores durante tanto tempo. 

Observar o amadurecimento da atuação de Daniel Radcliffe, capaz de transformar Harry Porter em um sujeito complexo, sempre tenso e com um ar melancólico por carregar tamanho fardo mesmo sendo tão jovem, é digno de aplausos. Isso para não falar de Emma Watson e Rupert Grint, dois excelentes atores que, se nos primeiros filmes abusavam das caretas para expressar todos os sentimentos possíveis, conseguiram nos conquistar com atuações seguras nos últimos quatro filmes da série.

Talvez, o crescimento deles tenha sido facilitado por ter ao lado o elenco coadjuvante que a série “Harry Porter” teve durante esses oito filmes: não é todo dia que você pode contar com gente do naipe de Gary Oldman, Jim Broadbent, Emma Thompson e Maggie Smith (maravilhosa neste último filme com momentos de coragem e bom humor que nos faz torcer e dar ainda mais valor para a professora Minerva McGonagall) para se inspirar.

 Antes que você esteja me crucificando, não, eu não vou esquecer Alan Rickman.

Intérprete do professor Severus Snape, melhor personagem de toda saga, o britânico sempre que entrava em cena nos deixava confuso: seria este homem um crápula digno de morrer da forma mais cruel possível por todas as suas maldades ou uma pessoa boa, na qual Harry e seus amigos poderiam confiar, mas que esconde algo grave no seu passado, fazendo o agir de maneira dúbia?

As revelações trazidas em “Relíquias da Morte – Parte II” mostram o quanto Rickman foi sensacional em seu trabalho na saga.

Com uma interpretação tão cuidadosa e cheia de detalhes (reparem na entonação assustadora dele durante uma reunião com os alunos de Hogwarts ainda no primeiro ato) não custaria nada a Academia de Hollywood dar a ele uma indicação na categoria de melhor ator coadjuvante no OSCAR 2012

Como todo grande blockbuster hollywoodiano, os efeitos especiais de “Relíquias II” são um show a parte. A batalha em Hogwarts travada entre os seguidores de Voldemort e os amigos de Harry Porter é muito bem construída, dando a dimensão ideal da grandiosidade que aquele confronto significa.

Ver o herói com seus fiéis escudeiros fugindo dos ataques da tropa do Lorde das Trevas em câmera lenta e perceber que a escola, antes colorida e cheia de vida, virou um palco de destruição e morte, com apenas o fogo das explosões para iluminar o local, é impressionante.

Vilões e Clímax – “Dores de cabeça” de Harry Porter

Foram oito filmes em dez anos.
Quatro diretores passaram pelo comando da série.
Ao todo, 1.166 minutos de filme, o que corresponde a 19,4 horas.

Mesmo com todo esse tempo, a saga de Harry Porter foi incapaz de tornar Lorde Voldemort em um vilão capaz de assustar uma mísera garotinha de 5 anos de idade.

Os primeiros filmes da série apostaram em fazer da ameaça do Senhor das Trevas mais impactante do que mostrar o personagem de carne e osso, uma decisão acertada já que a série tinha um aspecto mais infantil, o que poderia afastar esse público com uma figura de aparência assustadora. 

Logo em seguida, a escolha de Ralph Fiennes, um dos atores mais competentes de sua geração, fazia parecer que seria criado um dos melhores vilões já vistos na telona.

Porém, a medida que Voldemort foi ganhando mais destaque na história, pouco se viu do vilão terrível que mal podia ter pronunciado seu nome em Hogwarts. O ser capaz de matar os pais de Harry, dando início a toda essa história, não conseguia parecer assustador, inteligente ou sagaz.

Perto de Snape, por exemplo, o Lorde das Trevas era inofensivo a Harry Porter.

Para piorar, a impressão é que Fiennes se sentia pouco à vontade no papel do vilão, não parecendo ter ânimo de fazer algo diferente ou ousar um pouco mais.

A situação se comprova definitivamente em “Relíquias – Parte II”: não há momento em que Voldemort pareça realmente ser o maior desafio que Harry Porter já enfrentou.

Tudo evidentemente é maior e mais trágico, já que sabemos que estamos no final da saga, mas a impressão que passa é que o bruxinho enfrentou mais perigo nas dificuldades impostas pelos seguidores de Voldemort ou nas próprias confusões que se metia do que no poder de seu rival.

Impressionante também foi a capacidade da saga em conseguir destruir momentos que teriam tudo para ser os mais emocionantes da série. Tal situação acontece devido a rapidez com que aparecem na tela ou dentro de um contexto que não permite que não nos choquemos o suficiente com o acontecido, já que logo somos transferidos para um outro momento de ação.

Em “Relíquias da Morte – Parte II” há quatro momentos gritantes que exemplificam bem essa colocação (PULE ESSA PARTE, CASO NÃO TENHA VISTO O FILME):




 1) o beijo tão esperado entre Hermione e Ron acontece de maneira tão rápida e sem um clima apropriado que dá a impressão ter sido feito na base do susto. Logo depois, eles já estão de volta para a ação. Romantismo: nota zero!

2) Harry decide se entregar a Voldemort logo depois que vê o resultado das batalhas travadas entre os dois lados: professores e amigos de Hogwarts mortos.

Algumas dessas vítimas são velhos conhecidos nossos que aprendemos a admirar e ter um carinho especial ao longo desses anos. Porém, o tratamento que recebem por parte da edição final que foi aos cinemas é terrível, já que com um ou dois curtos takes seus destinos na série são selados.

A ausência de um tempo maior para desenvolver esse trecho faz com que o filme perca a possibilidade de percebemos ainda mais a dimensão do quanto aquele conflito é nocivo. 

3) a volta de Harry Porter do “mundo dos mortos” quando Voldemort já está em Hogwarts pedindo aos alunos do local que desistam da batalha é tão rápida que mal o vemos cair dos braços de Hagrid.

O que poderia gerar um momento de catarse para o público simplesmente virou um trecho de dois segundos para começar o confronto final entre os dois lados.

Custava falar: "Ei! Otário! Perdeu!
4) no clímax do filme, temos, na verdade, um anti-clímax, apesar do tom épico em que ele é construído, com Harry e Voldemort em uma Hogwarts destruída distante um dos outros, atirando o poder de suas magias um contra a outra com um toque de faroeste à la Sergio Leone.

Porém, quando Voldemort perde sua última defesa com a morte da cobra Nagini e fica completamente vulnerável, era a hora de Harry Porter jogar um “Avada Kevadra”, exterminar o seu rival de uma vez por todas e deixar todo o público em delírio nas salas de cinema.

Entretanto, o que vemos é Lorde das Trevas virando pó. 

Legal, né?

Os mais fanáticos por Harry Porter podem até dizer: “Ah! Mas no livro é assim. Acontece como está no filme”, porém o longa é uma adaptação e não uma reprodução do texto escrito, o que dá ao diretor e os roteiristas a possibilidade de mexerem na história de acordo com o que consideram melhor para versão cinematográfica.



LEGADO DE HARRY POTTER

Um problema não solucionado em toda adaptação cinematográfica da série “Harry Porter” foi em conceber momentos especiais, aqueles que eu, você, seus amigos, familiares e desconhecidos vamos nos lembrar para sempre.
Explico: qual cena você se lembra de “O Poderoso Chefão”?
A armadilha feita ao filho de Don Corleone no pedágio de uma rodovia ou a morte do personagem de Marlon Brando são os momentos (quase sempre) mais lembrados.

Qual cena você se lembra da trilogia “O Senhor dos Anéis”?
Batalha das Minas de Moria (“A Sociedade do Anel), conflito no Abismo de Helm (“As Duas Torres”) ou sequência nos campos de Pellinor (“O Retorno do Rei) ficam na memória de qualquer cinéfilo.

 "Star Wars"?
- Luke, I´m your father!"
- No!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Harry Porter?
Deixa eu ver.... Peraí.... Calma, tô pensando..... Ih! Não tem!

Claro que os fãs podem dizer um ou outro momento, mas aquela cena de maravilhar não apenas os pottermaníacos, mas a todos que gostam de cinema, ficou faltando na saga.

Pode ser um pequeno detalhe, eu sei, mas em uma série de oito filmes é uma pena não ter esse momento.

Entretanto, é admirável a capacidade da saga de Harry Porter ter mantido uma qualidade sempre estável durante esses dez anos de existência nos cinemas.

Mesmo não tendo produzido um filme digno de estar entre os indicados a melhor filme do OSCAR ou até mesmo tendo dificuldades de figurar em alguma lista das dez melhores obras lançadas em seus respectivos anos (exceto, “O Prisioneiro de Azkaban”, de 2004, melhor longa da saga, na minha opinião), a série “Harry Porter” sempre conseguiu ter bons filmes, sem nunca sair dos trilhos.
 
Louvável também foi a ótima transição feita durante os oito filmes na abordagem da história e nos aspectos visuais.

“A Pedra Filosofal” e “Câmara Secreta” possuem temáticas mais infantis e cenários bem mais agradáveis, apostando no colorido e no clima de aventura, exatamente o oposto do que é visto em “O Cálice de Fogo” e nas duas partes de “Relíquias da Morte”, mais sombrios e densos em todos os aspectos.

Tudo isso feito de uma forma que soou natural e dentro do contexto em que os personagens estavam inseridos, já que não seria condizente ver aqueles locais bonitos e um clima de magia fofinho em um ambiente perigoso e de mortes que se transformou o mundo mágico da saga nos últimos filmes.

Para as produções cinematográficas recentes, Harry Potter abriu um leque de filmes que misturam fantasia com toques de realidade focado em personagens juvenis que inundam os cinemas do mundo inteiro a cada ano como, por exemplo, “Percy Jackson”, “Eu Sou o Número Quatro”, “As Crônicas de Nárnia”, “Eragon”, entre outras.

Falhas e elogios à parte, é inegável que somos privilegiados de ter acompanhado o desenvolvimento e desenrolar de um dos maiores sucessos vistos nas telas do cinema de todos os tempos.

Harry, Ron e Hermione deixaram órfãos uma geração de cinéfilos.

 Que bom foi ter tido a companhia de vocês por essa década!


Harry Porter e as Relíquias da Morte - Parte 2 / NOTA: 7,5

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O fim da saga de Harry Potter

Por Jéssica Santos 


Com o último filme de sua saga em exibição, os fãs se perguntam:  - E agora?

A espera por Harry Potter e as relíquias da morte – Parte II foi longa, mas prazerosa. Até a estreia do filme, ainda havia um longa inédito do bruxo mais querido do mundo, e agora... Harry deixará milhões de fãs com saudades!

A britânica J. K. Rowling vendeu mais de 450 milhões em livros da saga, e os sete filmes de Potter já renderam mais de seis bilhões, nos cinemas!

A história do menino bruxo tornou-se um dos maiores fenômenos pop da atualidade, gerou comportamentos como a re-atração dos jovens pela fantasia e pela leitura, e deixa uma série de ótimos filmes para o mundo do entretenimento.

O final tão esperado para a saga de Harry Potter mostra a batalha do bem contra o mal: Potter usará tudo que aprendeu durante todos esses anos na Escola de Magia de Hogwarts para vencer o vilão Lord Voldemort (Ralph Fiennes).
Na verdade, aqueles que são fãs de verdade de Harry Potter já conhecem bem o desfecho da história, mas aguardavam ansiosamente para ver tudo na grande tela, e com certeza muitos já foram ver o filme em sua estreia. E para não correr o risco de desapontar os fãs, a Warner trouxe de volta à direção, o cineasta David Yates, que estava à frente de “A Ordem da Fênix” e “O enigma do príncipe”, filmes considerados os melhores da série. Para o filme, foram investidos 200 milhões de dólares e desta vez, teve a tecnologia 3D.



O sucesso estrondoso de Harry Potter, todos já conhecem. E outras histórias vindas de livros, indo para o cinema e virando moda também já surgiram, como a saga Crepúsculo e a de Parcy Jackson; mas nada como Harry Potter, que vai muito além, e envolve o espectador de verdade, tratando-se de magia.


Se Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint tinham 12 anos e quase nenhuma experiência; dez    anos e oito filmes marcantes depois, eles são atores milionários e de muito sucesso. Bela despedida, não?



RETROSPECTO DA HISTÓRIA DE HARRY POTTER


Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001) – Bilheteria: US$ 976 


Harry Potter (Radcliffe), Rony Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson) ingressam na escola de magia de Hogwarts. Harry Potter é um menino de 11 anos,  que de repente é arrancado da sua existência mundana por Hagrid, o guardião de Hogwarts, e rapidamente jogado em um mundo completamente estranho para ele e o espectador. Famoso por um incidente que aconteceu com o seu nascimento, Harry faz amigos com facilidade em sua nova escola. Ele logo descobre, entretanto, que o mundo dos bruxos é muito mais perigoso para ele do que poderia imaginar e aprende rapidamente que nem todos os bruxos são de confiança.

Harry Potter e a Câmara Secreta (2002) – Bilheteria: US$ 876


Harry Potter tem um verdadeiro choque quando recebe uma visita surpresa: Dobby, o elfo doméstico, que avisa Harry Potter de que deve voltar a Hogwarts, pois coisas terríveis irão acontecer. Harry decide ignorar aviso de Dobby , mas em Hogwarts, coisas estranhas e terríveis estão realmente acontecendo: Harry de repente ouve vozes misteriosas de dentro das paredes, estudantes estão sendo atacados, e uma mensagem rabiscada na parede arterial coloca todos em alerta - "A Câmara dos Segredos foi aberta. Inimigos do herdeiro". Harry Potter é suspeito de abrir a Câmara dos Segredos, onde se esconde um monstro capaz de matar os feiticeiros de meio-sangue.

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004) – Bilheteria US$ 761



Harry Potter está se desentendendo com seus parentes (de novo). Ele foge depois de usar magia, apesar de não ter permissão para usá-la fora da escola. Ele fica agradavelmente surpreso ao saber que ele não será penalizado, afinal. No entanto, ele logo descobre que um criminoso perigoso e confiável de Voldemort, assessor de Sirius Black, escapou da prisão de Azkaban e quer matar Harry para vingar o Lorde das Trevas. Para piorar as condições para Harry, vil mutantes chamados dementadores são designados para proteger os portões da escola e inexplicavelmente acontece de ter os efeitos mais horríveis sobre ele. Pouco sabe Harry que até o final deste ano, muitos buracos em seu passado serão preenchidos e ele terá uma visão mais clara do que o futuro reserva. 

Harry Potter e o cálice de Fogo (2005) – Bilheteria US$ 895


O quarto ano de Harry em Hogwarts está prestes a começar e ele está curtindo as férias de verão com seus amigos. Durante a Copa Mundial de Quadribol, pessoas vestidas como Lord Voldemort  aparecem, provocando um frenesi em toda a comunidade mágica. Nesse mesmo ano, Hogwarts está hospedando o Torneio Tribruxo, um torneio de magia entre três conhecidas escolas de magia: Hogwarts, Beauxbatons e Durmstrang. Os competidores têm que estar acima de 17 anos de idade e são escolhidos por um objeto mágico chamado Cálice de Fogo. Na noite de seleção, no entanto, o Cálice cospe quatro nomes em vez dos três habituais, com Harry sem querer selecionado como o Campeão do IV. Logo na primeira prova do Torneio Tribruxo, o herói precisa recuperar um ovo dourado guardado por um dragão, que escapa e persegue o jovem até ser derrotado.  Esses eventos apontam para o retorno de Lord Voldemort. Dumbledore e os outros professores percebem, mas nada podem fazer. Harry não é mais seguro em Hogwarts. 

Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007) – Bilheteria US$ 938


Após um verão solitário na Rua dos Alfeneiros, Harry retorna a Hogwarts afirmando que Voldemort está de volta. Alguns dos alunos, pais e Dumbledore acreditam nele, mas a maioria não. O ministério decidiu intervir, nomeando uma nova professora de defesa Contra as Artes das Trevas, que mostra ser a pior pessoa Harry já encontrou. Harry também não pode ajudar, roubando olhares com a bela Cho Chang. Ainda por cima, tem sonhos que não consegue explicar, e um mistério por trás de algo Voldemort está procurando. Com estes eventos, o bruxo começa um de seus mais difíceis anos na Escola Hogwarts de Magia e Bruxaria.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009) – Bilheteria US$ 890


No sexto ano na Escola Hogwarts de Bruxaria e no mundo dos trouxas, Lord Voldemort e seus capangas estão cada vez mais na ativa. Com vagas para preencher em Hogwarts, Dumbledore convence Professor Horácio Slughorn, de volta da aposentadoria para se tornar o professor de poções, enquanto o Professor Snape recebe a notícia tão esperada. Harry Potter, junto com Dumbledore, devem enfrentar tarefas traiçoeiras para derrotar seu arquiinimigo. Hogwarts já não é o local seguro que costumava ser, mas Dumbledore está mais preocupado em preparar Harry Potter para sua batalha final.


Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I (2010) – Bilheteria US$ 930


O poder de Voldemort está cada vez mais forte. Ele agora tem o controle sobre o Ministério da Magia e Hogwarts. Harry, Rony e Hermione decidem terminar o trabalho de Dumbledore e encontrar o resto dos Horcruxes para derrotar o Lorde das Trevas. Mas pouca esperança resta para o Trio, e no resto do Mundo Mágico, então tudo que eles fazem tem que ir como planejado. A missão de Harry é localizar e destruir os Horcruxes de Voldemort. O bruxo nunca esteve tão sozinho e nunca teve que enfrentar desafios tão sombrios.

Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II (2011)


Na segunda parte do final épico da série, Harry, Rony e Hermione continuando sua busca de encontrar e destruir três Horcruxes do Lorde das Trevas remanescentes, os itens mágicos responsáveis pela sua imortalidade. Mas Voldemort descobre sobre sua missão, então a maior batalha de suas vidas começa, e nada será como era antes, a batalha entre o bem e o mal no mundo da magia se torna uma guerra entre centenas de bruxos. Os riscos nunca estiveram tão altos e nenhum lugar é seguro o suficiente. Assim, Harry Potter precisa se apresentar para fazer o seu último sacrifício. Tudo acaba aqui.

 Pottermore


J. K. Rowling lançou o portal “Pottermore”, no fim de junho. No site previsto para ir ao ar em outubro, a escritora disponibilizará momentos inéditos das histórias de Harry, assim como mais detalhes sobre os personagens, lugares e objetos envolvidos na trama. Também, como não podia ser diferente, haverá uma loja online onde será possível comprar livros virtuais e audiolivros. O site estará disponível em várias línguas e já funciona para registro de usuários. 

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Super Estreia da Semana nos Cinemas de Manaus - Harry Porter e as Relíquias da Morte - Parte II

Filme: Harry Porter e as Relíquias da Morte – Parte 2
Direção: David Yates
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Helena Bonham Carter, Ralph Fiennes, Alan Rickman, Bonnie Wright, Tom Felton, Maggie Smith, Jim Broadbent.
Sinopse: No capítulo final da saga, Harry Potter (Daniel Radcliffe), Hermione (Emma Watson) e Ron (Rupert Grint) terão de fazer um último sacrifício para reunir os demais horcruxes, antes que Voldemort, em posse da Varinha das Varinhas, ataque Hogwarts.


LOCAIS E HORÁRIOS DE EXIBIÇÃO



Cinemark – Studio 5

Sala 1: 13hrs – 16hrs – 19hrs – 22hrs (Dublado)

Sala 4: 12hrs – 14:50hrs – 18hrs – 21hrs (Dublado)

Sala 5: 12:30hrs – 15:30hrs – 18:30hrs – 21:30hrs (Legendado)

Sala 7: 11hrs – 14hrs – 17:10hrs – 20:10hrs (Dublado)



 Cinemais Manaus Plaza

Sala 1: 10:30hrs*, 13:50hrs, 16:30hrs, 19:10hrs, 21:50hrs (Dublado) – (3D)

Sala 2: 10:30hrs**, 13:30hrs, 16:10hrs, 18:50hrs, 21:30hrs (Dublado) – (3D)  

Sala 6: 15:00hrs, 18:10hrs, 20:50hrs (Dublado) – (3D) 


*somente sexta (15/07)
**somente sexta, sábado e domingo


Cinemais Millenium Shopping

Sala 1: 13:50hrs (Dublado) -  (3D)

Sala 1: 10:30* - 16:30hrs – 19:10hrs – 21:50hrs (Legendado) – (3D)

Sala 4: 14:30hrs – 17:20hrs – 20:10hrs (Dublado)

Sala 8: 10:30hrs* - 15:20hrs – 18:20hrs – 21:10hrs (Legendado)

 *somente sexta (15/07)




Playarte – Manauara Shopping

Sala 1: 13:20hrs – 16:00hrs (Dublado) (3D)

Sala 1: 18:40hrs – 21:20hrs – 23:59hrs* (Legendado) (3D)

Sala 5: 12:00hrs – 14:40hrs – 17:20hrs – 20:00hrs – 22:40hrs* (Legendado)

Sala 6: 12:20hrs - 15:00hrs - 17:40hrs - 20:20hrs – 23:00hrs* (Dublado)

Sala 7: 15:01hrs  - 17:41hrs - 20:21hrs – 23:01hrs* (Dublado)

*somente sexta e sábado



 

Severiano Ribeiro – Amazonas Shopping

Sala 1 – 14:40hrs - 17:40hrs - 20:40hrs (Dublado)

Sala 4 - 13:00hrs - 15:45hrs - 18:30hrs - 21:15hrs (Dublado)