Está chegando a hora do mundo conhecer a nova fase do ‘Homem-Aranha’ nos cinemas. Nesta sexta (5), estreia a versão que traz Andrew Garfield como Peter Parker e Emma Stone como Gwen Stacey* em todos os cinemas do Brasil.
Boa desculpa, então, para a turma do Cine Set revisar os últimos três filmes da série que tiveram no comando Sam Raimi e foram estrelados por Tobey Maguire e Kirsten Dunst.
Vamos lá:
Havia uma dúvida sobre o mundo das adaptações das histórias em quadrinhos para o cinema. Mesmo com o lançamento do ótimo “X-Men – O Filme” dirigido por Bryan Singer em 1999, pairava um certo ar de desconfiança com o gênero.
Um temor compreensível, devido aos desastres anteriores como “Batman e Robin” e “O Fantasma”, só para ficar nos mais constrangedores. Além disso, um ator pouco carismático como Tobey Maguire para viver o protagonista assustou muita gente.
Porém, o primeiro filme do aracnídeo comandado por Sam Raimi, se não chegou a ser ousado, entregou muito bem o que prometeu: boas cenas de ação, uma história amarrada que inseria os elementos e personagens primordiais das HQ’s e um tom de aventura descontraído na medida certa.
Belo passatempo, mas que já mostrava que poderia evoluir ainda mais.
Livre da pressão da estreia, Sam Raimi teve mais liberdade para poder fazer o filme que queria.
Resultado: uma obra mais densa com roteiro mais bem acabado, explorando a ausência da figura paterna de Parker e os dramas e responsabilidades do dever de ser um herói, um vilão menos caricato e mais humano, uma pitada de humor e terror ali e acolá, além das incríveis reviravoltas e revelações da trama.
Para melhorar, Tobey Maguire e Kirsten Dunst também estão mais soltos e, consequentemente, à vontade em seus papéis.
Diversão de primeira!
Megalomania.
Essa é a palavra que define bem este terceiro filme e, infelizmente, por causa dela, o mais fraco de todos.
O roteiro não suportou o excesso de subtramas rasas e vilões (três, sendo que o tal do Homem Areia nunca morria), sacadas péssimas (Homem-Aranha emo?), cenas de ação sem emoção e duração excessiva.
O mais virou menos.
Em uma análise com o segundo filme, percebe-se que este não teve o crivo total de Raimi, sendo mais obra de produtores loucos por uns milhõezinhos.
No fim, a série começava a dar sinais de desgaste.
Destino dos Principais Nomes da trilogia “Homem-Aranha”
- Sam Raimi: recuperou a credibilidade que tinha na época de “A Morte do Demônio”. Infelizmente, só lançou um filme desde o último filme do Aranha: o despretensioso “Arraste-Me Para o Inferno”.
- Tobey Maguire: anda meio apagado, tendo feito apenas três filmes desde que deixou a pele de Peter Parker. Seu melhor momento, com extrema boa vontade, foi no drama “Entre Irmãos”, ao lado de Natalie Portman e Jake Gyllenhaal.
- Kirsten Dunst: deixou a linha das comédias bobinhas que adorava fazer e passou a estrelar obras de grandes diretores como Lars Von Trier (“Melancolia”), Sofia Coppola (“Maria Antonieta”) e Walter Salles (“Na Estrada).
- James Franco: mesclou obras mais densas (“Milk” e, principalmente, “127 Horas) com comédias tolas (“Segurando as Pontas” e “Uma Noite Fora de Série). Seu maior erro, porém, foi a terrível apresentação no Oscar 2011. De apagar do currículo!
- J.K Simmons: aproveitou a série como ninguém: de 2007 para cá estrelou, nada menos, que 15 filmes! Os principais destaques foram as atuações em “Juno”, “Queime Depois de Ler” e “Amor Sem Escalas”.
- Rosemary Harris: a tia do aracnídeo realizou apenas um filme desde “Homem-Aranha 3”: o ótimo “Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto”.
O eterno homem aranha de sam raime melhor de todos eu vim do futuro e digo que esse novo e muito ruim
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