Por Jéssica Santos
Com a estreia de mais um filme da franquia X-Men, da Marvel Comics, vale a pena fazer um retrospecto dos longas-metragens anteriores.
Fazer filmes sobre os X-Men, que sempre protagonizaram, nos gibis, histórias de cunho social, que utilizavam os mutantes como retrato de tantas minorias prejudicadas e massacradas pela intolerância e o preconceito da sociedade ao longo da história humana – negros, árabes, judeus, homossexuais, etc. Quem diria! Receita de sucesso!
X-Men: o filme (2000) - Foi lançado com críticas positivas e foi um sucesso financeiro, começando a trilogia X-Men. Este filme inaugurou a nova fase dos filmes sobre heróis. Num futuro próximo, há pessoas que são o próximo degrau na escada evolucionária humana, os mutantes. Dotados de um fator X em sua carga genética, cada mutante desenvolve um tipo diferente de poder e muitas vezes precisam aprender a controlá-lo, pois só se manifesta na adolescência ou na fase adulta. Os mutantes sofrem um grande preconceito, pois os humanos em geral não entendem os poderes deles e temem que os mutantes, por serem superiores às pessoas comuns, persigam a raça humana.
No primeiro filme da série, dirigido por Bryan Singer, Wolverine (Hugh Jackman), que é dotado de uma incrível força, mas não lembra do seu passado; e Vampira (Anna Paquim), uma jovem que absorve a força vital de qualquer pessoa que a toque, são apresentados. Eles entram num conflito entre Professor Xavier (Patrick Stewart) e a Irmandade de Mutantes, dirigida por Magneto (Ian McKellen). Este pretende transformar líderes das Nações Unidas em mutantes com uma máquina construída por ele, com o objetivo da aceitação dos mutantes no mundo, mas Xavier percebe que essa mutação coagida só vai resultar na morte da pessoa.
X-Men II (2003) – Também dirigido por Bryan Singer. O enredo do segundo filme da série introduz os X-Men e seus inimigos, a Irmandade de Mutantes, contra o coronel genocida William Stryker (Brian Cox). Este lidera um assalto à escola do Professor Xavier (Patrick Stewart) para construir sua própria versão de rastreamento de mutantes, o Cérebro, a fim de destruir todos os mutantes da Terra. Magneto (Ian McKellen), que fugiu da prisão, une-se aos X-Men para combater Stryker. A sequência tornou-se um sucesso de público e crítica, recebendo oito indicações ao Saturn Awards e arrecadando cerca de 407 milhões de dólares em todo o mundo.
X-Men III: O confronto final (2006) – No último filme da trilogia, dirigido por Brett Ratner, os X-Men precisam enfrentar a própria evolução na forma de sua ex-integrante, Jean Grey (Famke Janssen), agora possuída pela força cósmica da Fênix Negra, auxiliados por dois novos recrutas (o Anjo e o Fera). Jean se tornou um perigo para ela mesma, para os mutantes e para todo o planeta. Para combater esta ameaça, é inventada uma cura para os mutantes. Se isso não bastasse, os X-Men ainda têm que lidar com Magneto, Mística, Fanático e outros mutantes da Irmandade. O filme é vagamente. Orçado em 210 milhões de dólares, o filme mais caro, na época de seu lançamento. X-Men: O confronto final recebeu críticas variadas, mas arrecadou aproximadamente 459 milhões de dólares em todo o mundo, o sétimo filme de maior bilheteria de 2006. Muitos achavam que aquele seria o último filme da franquia, já que a trilogia havia chegado ao fim, mas muita coisa ainda viria pela frente.
X-Men Origens: Wolverine (2009) – Foi o quarto filme da franquia X-Men. Dirigido por Gavin Hood, o filme funciona como um prelúdio aos três primeiros filmes da série, enfocando o passado violento do mutante Wolverine (Hugh Jackman) e seu relacionamento com seu meio-irmão Victor Creed (Liev Schreiber). O enredo também detalha os primeiros encontros de Wolverine com o Coronel William Stryker (Danny Huston), o seu tempo com a Equipe X, e a ligação do esqueleto de Wolverine com o metal indestrutível adamantium no programa Arma X. As críticas para X-Men Origins: Wolverine foram misturadas; muitos consideraram o filme e seu roteiro sem inspiração, mas louvaram a performance de Hugh Jackman. O filme realmente peca em alguns momentos, no sentido de que foge muito da história dos quadrinhos. Criou todo o passado de Wolverine, e acabou esquecendo alguns detalhes: no filme ele é irmão do Dente de Sabre, e chega a conhecer Ciclope também, mas se foi só Wolverine que esqueceu seu passado, porque Dente de Sabre e Ciclope não sabem de sua história posteriormente? Fora as garras de Wolverine, que estão bem mais reais na trilogia! Mas, como um ótimo filme de ação, estreou no topo das bilheterias e arrecadou 179 milhões de dólares nos Estados Unidos e Canadá e mais de 373 milhões dólares em todo o mundo.
X-Men: Primeira Classe (2011) – O quinto filme da franquia X-Men é, como os outros, uma superprodução. O filme foi dirigido por Matthew Vaughn. Desta vez, o Professor X e Magneto estão no centro da história, que se passa nos anos 60, tempo de Guerra Fria. Trata-se de um prefácio dos três primeiros episódios que começaram em 2000, sem nenhuma ligação com o último "X-Men Origens: Wolverine".
E se você espera ver muita ação... Bem... Ela está lá, mas boa parte da ação dá lugar a uma reflexão e "X-Men: Primeira Classe" tenta ser mais filosófico, com explicações para os caminhos tomados pelos personagens e conhecidos pelos fãs dos mutantes. O filme se aproxima mais dos dois primeiros da série. James McAvoy, como professor Xavier, e Michael Fassbender, como Magneto, são os protagonistas e aparecem com grandes atuações.
Uma Alemanha nazista é lembrada em meio às ameaças constantes de ataque da União Soviética aos sempre civilizados norte-americanos, que agora precisam matar. Antes de virarem os conhecidos Professor X e Magneto, Charles Xavier e Erick Lensherr eram dois jovens aprendendo como usar e descobrindo o poder. Amigos íntimos e trabalhando juntos com o mesmo objetivo: deter o Armagedon. Mas, uma grande briga acaba dando origem à eterna guerra entre os dois e a Irmandade de Magneto e os X-Men de Xavier.
A fórmula para "X-Men: Primeira Classe" é básica. Basta trazer um grande sucesso do cinema, já quase desgastado, e tentar explicar como tudo começou. Aliás, a mesma receita de "Wolverine Origens", contando a pré-história de somente um dos personagens."Primeira Classe" é mais ousado porque traz todo o enredo da trilogia de volta. Existem detalhes que devem ser esclarecidos e, ainda assim, o filme não traz explicações desnecessárias e anda num bom ritmo para uma aventura da magnitude e orçamento de X-Men. Claro que os fãs nunca ficarão satisfeitos ao verem a história sendo modificada ou inventada, processo inevitável. O filme é uma adaptação. Tendo isso em mente, ele sairá satisfeito do cinema. Assim como o leigo em X-Men, que terá um ótimo divertimento.
Já está se falando em continuação de X-Men – Primeira classe! Vaughn, inclusive, já está confirmado para dirigir a continuação e revelou já ter algumas ideias sobre a mesma. "Iremos incluir somente mais um mutante. Não direi quem ele ou ela é. Mas iremos trazer um novo personagem", afirmou o cineasta.
The Wolverine (2012) – É não pensem que depois de X-Men - Primeria classe, a franquia dos longas sobre os X-Men terminarão. Já foi anunciada para o ano que vem, a sequência de "Wolverine Origens". A história ainda não foi muito divulgada, mas sabe-se que desta vez, Wolverine viajará para o Japão para treinar com um guerreiro Samurai.
é muito louco e mentira mesmo em
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