2012 é o ano da ‘volta’ de Steven Spielberg, afinal, o renomado diretor lançou dois filmes, após quatro anos sem dirigir um longa: “As aventuras de Tim-Tim” e “Cavalo de guerra”. Mas este também é o ano em que E.T. – O Extraterrestre, um dos filmes mais lembrados do diretor, completa 30 anos!
Grandes filmes sobre extraterrestres já haviam sido lançados, por exemplo: Alien – o oitavo passageiro (1979), Guerra nas estrelas (1977), e Contatos Imediatos do terceiro grau (1977), também de Spielberg. Mas E.T. marcou a história do cinema, por ser uma ficção científica diferenciada.
Primeiro, porque acontece num bairro comum, com pessoas comuns; segundo, porque o E.T. da história não é apavorante – ao contrário, é fofo e adorável; terceiro porque é um filme feito para toda a família. Junte esses elementos a um roteiro e direção geniais, e você tem um filme de ficção científica amado e inesquecível.
Tudo bem que Contatos imediatos já havia trazido um pouco disso, mas E.T. foi além e fez uma homenagem à infância. Trouxe o que de mais bonito e puro há nela, inclusive um amigo imaginário, que se torna real. Se em Contatos imediatos, Roy Neary não pode contar com sua família, que não acredita no seu contato com um OVNI; em E.T. essa situação vai mudando e Elliot vai contando com a ajuda e companhia dos seus irmãos, mãe e amigos.
Sendo seu filme mais pessoal, Spielberg teve a ideia do filme anos antes, e a relatou à roteirista Melissa Mathison que, por sua vez, conseguiu construir uma história emocionante, que faz rir e chorar. Trata-se de uma aventura realmente empolgante, pois nos envolve rapidamente à história de Elliott (Henry Thomas), um garoto solitário que encontra num E.T., um amigo. O fato de o menino tratar o extraterrestre como um ser humano nos cativa.
Quem não se lembra do E.T. bebendo cerveja e vestindo-se com as roupas da pequena Gertie (Drew Barrymore)? A história prende cada vez mais quando a amizade dos dois vai sendo descoberta e, então, começa a correr perigo. E o drama vai aumentando quando E.T. começa a ficar doente, e Elliot, ligado a ele, também.
É bem diferente de outros filmes sobre aliens, pela visão completamente benevolente de Spielberg, em relação aos seres de outros planetas.
Além disso, ele também mostra seres humanos compreensivos em relação ao E.T.; e para completar, o diretor não quis nenhum tipo de violência no filme, retirando na edição de aniversário dos 20 anos do filme, as armas das mãos de agentes do governo, que apareciam em certo ponto do filme, substituídas por walkie-talkies.
Também foram feitas alterações bem interessantes nas expressões do rosto do E.T., o som foi remasterizado e poucas cenas foram incluídas, nada que tenha modificado a essência do filme.
Todos concordam que é um filme repleto de momentos sentimentais, como a maioria dos filmes dirigidos por Steven Spielberg. Mas este não é bobo ou clichê, definitivamente. Isso porque o diretor conseguiu imprimir uma cadência ideal ao longa, de forma que não se trata de lacrimejar o filme inteiro.
Quando for assistir ao filme novamente, aproveite para notar a beleza do céu de estrelas no início; a nave que parece ter surgido da sua imaginação, seguida pelos aliens explorando calmamente a Terra. Observe, também, as sombras dos homens com lanternas, o grupo de homens caçando o E.T. como se marchassem.
E o clima do filme, que mostra noites nubladas e com algum ponto de luz para contrapor a escuridão e instigar a imaginação.
A trilha sonora de John Williams também merece ser comentada. Não que seja extraordinária, mas a música tema de E.T. permanece na lembrança das pessoas. Quando você a ouve, memórias da sua infância ou de quando você viu o filme pela primeira vez, surgem imediatamente. É uma música que inspira algo bom, um sonho, magia.
Com o passar do tempo, parece que o valor do filme só aumenta. Seus defeitos vão ficando pouco importantes, e suas qualidades, cada vez mais admiráveis. É um filme que vai além do objetivo de entreter, ele mexe com a imaginação de crianças e adultos, também! Trata-se de uma obra que significa tanto para tantos, que não dá para vê-la como um simples filme.
Você deve ter tomado um susto, no início do texto, ao saber que o filme está fazendo 30 anos. Isso porque possivelmente viu quando era criança, e o tempo passou... Mas não é só isso, noto que ainda que a pessoa não tenha assistido na infância, E.T. nos leva remete a ela, de qualquer forma. Meu pai, por exemplo, podia jurar que o filme era mais antigo e que havia visto quando era um garoto. Isso me fez imaginar que a verdade é que a história faz as pessoas sentirem-se crianças de novo.
Grandes filmes sobre extraterrestres já haviam sido lançados, por exemplo: Alien – o oitavo passageiro (1979), Guerra nas estrelas (1977), e Contatos Imediatos do terceiro grau (1977), também de Spielberg. Mas E.T. marcou a história do cinema, por ser uma ficção científica diferenciada.
Primeiro, porque acontece num bairro comum, com pessoas comuns; segundo, porque o E.T. da história não é apavorante – ao contrário, é fofo e adorável; terceiro porque é um filme feito para toda a família. Junte esses elementos a um roteiro e direção geniais, e você tem um filme de ficção científica amado e inesquecível.
Tudo bem que Contatos imediatos já havia trazido um pouco disso, mas E.T. foi além e fez uma homenagem à infância. Trouxe o que de mais bonito e puro há nela, inclusive um amigo imaginário, que se torna real. Se em Contatos imediatos, Roy Neary não pode contar com sua família, que não acredita no seu contato com um OVNI; em E.T. essa situação vai mudando e Elliot vai contando com a ajuda e companhia dos seus irmãos, mãe e amigos.
Sendo seu filme mais pessoal, Spielberg teve a ideia do filme anos antes, e a relatou à roteirista Melissa Mathison que, por sua vez, conseguiu construir uma história emocionante, que faz rir e chorar. Trata-se de uma aventura realmente empolgante, pois nos envolve rapidamente à história de Elliott (Henry Thomas), um garoto solitário que encontra num E.T., um amigo. O fato de o menino tratar o extraterrestre como um ser humano nos cativa.
Quem não se lembra do E.T. bebendo cerveja e vestindo-se com as roupas da pequena Gertie (Drew Barrymore)? A história prende cada vez mais quando a amizade dos dois vai sendo descoberta e, então, começa a correr perigo. E o drama vai aumentando quando E.T. começa a ficar doente, e Elliot, ligado a ele, também.
É bem diferente de outros filmes sobre aliens, pela visão completamente benevolente de Spielberg, em relação aos seres de outros planetas.
Além disso, ele também mostra seres humanos compreensivos em relação ao E.T.; e para completar, o diretor não quis nenhum tipo de violência no filme, retirando na edição de aniversário dos 20 anos do filme, as armas das mãos de agentes do governo, que apareciam em certo ponto do filme, substituídas por walkie-talkies.
Também foram feitas alterações bem interessantes nas expressões do rosto do E.T., o som foi remasterizado e poucas cenas foram incluídas, nada que tenha modificado a essência do filme.
Todos concordam que é um filme repleto de momentos sentimentais, como a maioria dos filmes dirigidos por Steven Spielberg. Mas este não é bobo ou clichê, definitivamente. Isso porque o diretor conseguiu imprimir uma cadência ideal ao longa, de forma que não se trata de lacrimejar o filme inteiro.
Trata-se de rir um pouco, aproveitar as grandes interpretações dos pequenos atores (Henry Thomas, Robert MacNaughton, e Drew Barrymore), ficar surpreso com os efeitos especiais e sonoros (vencedores do Oscar®, e impressionantes, para a época), e acompanhar o enredo que traz ainda, ação e cenas inesquecíveis, como a do voo de bicicleta.
E o clima do filme, que mostra noites nubladas e com algum ponto de luz para contrapor a escuridão e instigar a imaginação.
A trilha sonora de John Williams também merece ser comentada. Não que seja extraordinária, mas a música tema de E.T. permanece na lembrança das pessoas. Quando você a ouve, memórias da sua infância ou de quando você viu o filme pela primeira vez, surgem imediatamente. É uma música que inspira algo bom, um sonho, magia.
Quanto às outras músicas do filme, não. São interessantes, mas nos lembram de Star Wars, ou de 2001 – uma odisseia no espaço. Aprofundam o suspense e mistério do filme.
Você deve ter tomado um susto, no início do texto, ao saber que o filme está fazendo 30 anos. Isso porque possivelmente viu quando era criança, e o tempo passou... Mas não é só isso, noto que ainda que a pessoa não tenha assistido na infância, E.T. nos leva remete a ela, de qualquer forma. Meu pai, por exemplo, podia jurar que o filme era mais antigo e que havia visto quando era um garoto. Isso me fez imaginar que a verdade é que a história faz as pessoas sentirem-se crianças de novo.
PS: Uma celebração à infância, E.T. foi belamente homenageado no filme Super 8 (2011). Spielberg (produtor) e J.J.Abrams (roteirista e diretor) uniram suas paixões por ficção científica e realizaram esse filme, que também nos faz lembrar de Contatos Imediatos de terceiro grau, Os Gonnies e Conta comigo, principalmente pelas aventuras surreais vividas pelos personagens infantis, e a maneira como interagem na história.
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