EQUIPE CINE SET - MELHOR ATRIZ 2012
1 - Tilda Swinton, por "Precisamos Falar Sobre Kevin" - 68 pontos
2 - Meryl Streep, por "A Dama de Ferro" e "Um Divã Para Dois" - 58 pontos
3 - Hermila Guedes, por "Era Uma Vez Eu, Verônica" - 34 pontos
4 - Camila
Pitanga, por "Eu Receberia As Piores Notícias Dos Seus Lindos Lábios" e
Rooney Mara, por "Millenium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres" - 30 pontos
5 - Viola Davis, por "Histórias Cruzadas" - 25 pontos
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Caio Pimenta
1 - Tilda Swinton, por "Precisamos Falar Sobre Kevin"
2 - Camila Pitanga, por "Eu Receberia As Piores Notícias Dos Seus Lindos Lábios"
3 - Meryl Streep, por "A Dama de Ferro" e "Um Divã Para Dois"
4 - Nathalia Dill, por "Paraísos Artificiais"
5 - Hermila Guedes, por "Era Uma Vez Eu, Verônica"
Comentário
Quando você
coloca uma Meryl Streep em terceiro lugar na disputa de melhor atriz do
ano após uma brilhante atuação como em "A Dama de Ferro" significa que
não há dúvidas que 2012 foi um ano de extrema felicidade para as atrizes
no cinema.
Melhor ainda é termos três lindas e talentosas atrizes brasileiras entre as melhores, sendo duas delas novas promessas.
Quer mais?
Então, olha quem deixei de fora: Rooney Mara ("Millenium - Os Homens Que
Não Amavam as Mulheres"), Jennifer Lawrence ("Jogos Vorazes"), Glenn
Close ("Albert Nobbs"). Charlize Theron ( "Jovens Adultos"), Naomi Watts
("O Impossível") e Michelle Williams ("Sete Dias com Marylin").
Por último, é
claro, não poderia deixar de citar Swinton, uma atriz capaz de se despir
de qualquer traço de vaidade e se entregar de maneira tão intensa como a
feita em "Kevin".
Dane-se o Oscar, Tilda. Eles não te merecem!
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César Nogueira
1 - Meryl Streep, por "A Dama de Ferro"
2 - Rin Takanashi, por "Um Alguém Apaixonado"
3 - Rooney Mara, por "Millenium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres"
4 - Hermila Guedes, por "Era Uma Vez Eu, Verônica"
5 - Penélope Cruz, por "Para Roma, Com Amor"
Comentário
Streep
não precisa mais provar nada para ninguém. Suas 17 indicações ao Oscar
são um termômetro de seu talento inigualável. Tal falta de grandes
conquistas a serem atingidas não lhe impediu de superar limites em A Dama de Ferro.
Sua capacidade de emular os mínimos detalhes da personalidade e dos
trejeitos de Margareth Thatcher merecem todos os aplausos possíveis.
Preferências políticas e críticas ao modo como a cinebiografia é
conduzida não conseguem diminuir a atuação desta que é uma das maiores
atrizes de todos os tempos.
Um
Alguém Apaixonado exige muito do ator por causa da sua profundidade.
Apesar da pouca idade, Takanashi se mostrou à altura desta história. A
artista nos brindou com uma atuação contida, baseada em sutilezas no
rosto, em especial no olhar. Muito da capacidade do filme em nos deixar
pensativos se deve à atriz, que construiu uma personagem conformada,
vivaz e atormentada.
A atriz conseguiu, com sua beleza e talento, atrair para si as atenções em Millennium: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres.
Mara fica em pé de igualdade com o veterano Daniel Craig. Sua Lisbeth
tem força, sex appeal, independência e humor negro. Seguramente, a
atriz tem um grande caminho pela frente. Só nos resta esperar como
vamos nos maravilhar com ela nos seus próximos filmes.
Este que vos escreve foi bem severo na sua crítica a Era Uma Vez Eu, Verônica.
Mas há de se reconhecer que a atuação de Hermila impressiona. Ela
criou uma personagem com conflitos internos de muitas camadas. Estes
perdem força por causa do roteiro, o que não é culpa direta de Hermila.
Diria que a atriz carrega nas costas este filme sem foco e que relega João Miguel a um papel de terceira categoria.
A atriz espanhola se consolidou como musa de Woody Allen em Para Roma, Com Amor. Sua personagem no filme, a prostituta Anna, não tem um décimo da profundidade de Maria Elena, de Vicky Cristina Barcelona.
Mesmo assim, ela sintetiza toda a leveza e descompromisso da história
que se passa na Itália. Além disso, como no seu trabalho anterior com o
mestre americano, Penélope eclipsa todo o grande elenco do filme.
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Diego Bauer
2 - Tilda Swinton, por "Precisamos Falar Sobre o Kevin"
3 - Rooney Mara, por "Millennium – Os Homens que Não Amavam As Mulheres"
4 - Camila Pitanga, por "Eu Receberia As Piores Notícias Dos Seus Lindos Lábios"
5 - Berenice Bejo, por "O Artista"
Comentário
Confesso que não tive muita dificuldade em fazer este top, talvez pelo fato de 2012 não ter sido um ano em que muitas atrizes se destacaram individualmente. Portanto, parece natural trazer Viola Davis para a primeira posição pelo seu nada menos que brilhante trabalho em Histórias Cruzadas.
Da mesma forma como não há como deixar de fora a ótima Tilda Swinton que junto com Ezra Miller fazem de Precisamos Falar Sobre o Kevin um dos grandes filmes do ano.
O restante da lista traz três atrizes com trabalhos bastante distintos, mas todos com qualidades notáveis. Rooney Mara corresponde a toda a responsabilidade que era colocada em si, e faz de Lisbeth Salander um papel tão denso quanto deveria ser em Millennium – Os Homens Que Não Amavam As Mulheres. Assim como Camila Pitanga, que faz provavelmente o seu melhor papel em sua carreira no cinema, ao dar vida a forte, delicada e complexa protagonista de Eu Receberia As Piores Notícias de Seus Lindos Lábios. Pra fechar a lista, uma atriz que demonstra um charme irresistível, e uma forte presença de cena, que encantou a todos que assistiram a O Artista.
P.S. Mesmo fazendo um esforço para ver a maior quantidade possível de filmes lançados em 2012, não tive a oportunidade de conferir a Dama de Ferro, e ao fazer esta lista senti o peso dessa minha falta, pois quando se fala em lista de melhores atrizes é quase uma obrigação colocar Meryl Streep no meio. Também quase a coloquei pelo seu trabalho em Um Divã Para Dois, mas achei que as outras atrizes se destacaram um pouco mais.
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Renildo Rodrigues
2 – Meryl Streep, por "A Dama de Ferro"
3 – Charlize Theron, por "Jovens Adultos"
4 – Hermila Guedes, por "Era Uma Vez Eu, Verônica"
5 – Bérénice Bejo, por "O Artista"
Comentário
Se 2012 teve uma safra das mais variadas do cinema recente, com bons filmes em gêneros tão diversos quanto o thriller (Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres, Precisamos Falar sobre o Kevin), o filme de super-herói (O Espetacular Homem-Aranha) e o drama histórico (A Dama de Ferro), muito desse mérito se deve às suas protagonistas.
À primeira análise, o que mais me chamou a atenção foi a ausência de medalhões. Certo, temos Meryl Streep (Dama...), Judi Dench (007 – Operação Skyfall, O Exótico Hotel Marigold) e – vá lá – Glenn Close (Albert Nobbs), mas, diferente dos últimos anos, não tivemos nomes como Cate Blanchett ou Nicole Kidman – Kate Winslet passou raspando, com seu Deus da Carnificina.
Em vez disso, saudamos a bem-vinda ascensão de nomes como Carey Mulligan (com dois ótimos filmes, Drive e Shame), Michelle Williams (Sete Dias com Marilyn) e Emma Stone (que roubou a cena em O Espetacular Homem-Aranha). Mas os maiores desempenhos do ano, me desculpem, tive que concordar com meus parceiros: Streep, em Dama de Ferro, com sua Margaret Thatcher frágil e imponente, altiva e decrépita – praticamente um Charles Foster Kane de saias; e Tilda Swinton, a caminho de se tornar um medalhão com suas performances sempre eletrizantes, mesmo se sutis como em Precisamos Falar sobre o Kevin. Acrescentaria uma terceira à lista: Charlize Theron, que dá vida a uma mulher arrogante e imatura, mas corajosamente exposta em suas contradições, no brilhante Jovens Adultos, filme que carrega sozinha, apesar do ótimo elenco. Como a tarefa de Swinton foi a mais difícil, ela fica com o pódio.
Saúdo também as atuações intensas e corajosas das brasileiras Hermila Guedes, que é a poesia de Era Uma Vez Eu, Verônica; Nathália Dill, que é o centro quente e luminoso por onde Paraísos Artificiais gravita; Nanda Costa, pelo perturbador Febre do Rato; e Camila Pitanga, por Eu Receberia as Piores Notícias de Seus Lindos Lábios.
Por último, os esforços de Keira Knightley (Um Método Perigoso), cada vez melhor; Rooney Mara, pela Lisbeth Salander de Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres, que quase ombreia com Noomi Rapace; e a linda e carismática Bérénice Bejo, que é metade do encanto de O Artista.
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Como Funciona nosso Sistema Para o Resultado Final
Cada um dos quatro críticos do Cine SET elegem o seu `TOP 5`.
Para cada lista, fizemos a pontuação semelhante à da Fórmula 1:
1º lugar - 25 pontos
2º lugar - 18 pontos
3º lugar - 15 pontos
4º lugar - 12 pontos
5º lugar - 10 pontos
Depois, tudo é somado e chegamos ao resultado final!
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Próximas Listas do Cine SET
Quarta-Feira (26/12) - Melhor Diretor
Quinta-Feira (27/12) - Melhor Atriz
Sexta-Feira (28/12) - Melhor Ator
Sábado (29/12) - Pior Filme
Domingo (30/12) - Melhor Cena
Segunda-Feira (31/12) - Melhor Filme
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