O Cine Set encerra agora a cobertura do Oscar 2013! Muito obrigado a todos que nos acompanharam no blog e na página do Facebook!
Até o OSCAR 2014!
=======================================
Rodrigo Félix - Onde os Fracos Não Têm Vez (DVD)
Vanessa Campos - Um Estranho no Ninho (Blu-Ray)
Humberto Castro Jr. - A Malvada (Blu-Ray)
Jéssica Amorim - Beleza Americana (DVD)
Elvira Ribeiro - Coração Valente (Blu-Ray)
Muito obrigado a todos que participaram e parabéns aos vencedores!
==================================================
Melhor Filme - Argo
Melhor Diretor - Ang Lee, As Aventuras de Pi
Melhor Ator -Daniel Day-Lewis, por Lincoln
Melhor Atriz - Jennifer Lawrence, por O Lado Bom da Vida
Melhor Ator Coadjuvante - Christoph Waltz, por Django Livre
Melhor Roteiro Original - Django Livre
Melhor Roteiro Adaptado - Argo
Melhor Filme Estrangeiro - Amor (Áustria)
Melhor Animação - Valente
Melhor Fotografia - As Aventuras de Pi
Melhor Edição - Argo
Melhores Efeitos Visuais - As Aventuras de Pi
Melhor Figurino - Anna Karenina
Melhor Maquiagem e Cabelo - Os Miseráveis
Melhor Canção Original - Skyfall, de 007 - Operação Skyfall
Melhor Trilha Sonora Original - As Aventuras de Pi
Melhor Mixagem de Som - Os Miseráveis
Melhor Edição de Som - 007 - Operação Skyfall e A Hora Mais Escura
Melhor Design de produção - Lincoln
Melhor Curta-Metragem - Curfew
Melhor Curta-Metragem de Animação - Paperman
Melhor Documentário - Searching for Sugar Man
Melhor Documentário em Curta-Metragem - Inocente
Total dos Prêmios
As Aventuras de Pi - 4 estatuetas
Argo - 3 estatuetas
Os Miseráveis - 3 estatuetas
Django Livre - 2 estatuetas
Lincoln - 2 estatuetas
007 - Operação Skyfall - 2 estatuetas
O Lado Bom da Vida - 1 estatueta
A Hora Mais Escura - 1 estatueta
Amor - 1 estatueta
Valente - 1 estatueta
Anna Karenina - 1 estatueta
====================================================
Argo surpreende e vai de grande desprezado pelo Oscar a escolhido como Melhor Filme. Soa quase como um pedido de desculpas da Academia por ter desprezado a direção de Ben Affleck, muda completamente o tom da cerimônia em sua fase final e, de quebra, bota a carreira de Affleck como diretor sob os holofotes mais do que nunca.
=================================================
Lincoln, ou melhor, Daniel Day-Lewis recebe a estatueta de Melhor Ator, num momento tão sem surpresas quanto Anne Hathaway ter ganhado como Melhor Atriz Coadjuvante. Numa categoria em que ele e Joaquin Phoenix se mostraram muito acima da média dos concorrentes, a disputa era só entre os dois, e qualquer um que vencesse, seria mais do que justo.
===============================================
Jennifer Lawrence cai da escada, mas recebe o prêmio de Melhor Atriz, desbancando até mesmo a soberba Emmanuelle Riva. Apesar da pouca idade da atriz, que só não é mais nova que a concorrente de nove anos, Quvenzhané Wallis, a atuação da norte-americana a coloca, de fato, no hall das mais talentosas atrizes dessa geração, embora a retire da lista de pessoas com melhor coordenação motora.
==================================================
Dentre Michael Haneke, Steven Spielberg, David O. Russell, Benh Zeitlin e Ang Lee, a zebra asiática venceu e pegou todos de surpresa. Steven Spielberg deve estar um pouco confuso até agora, mas não deixa de ser uma premiação merecida dada a experiência de Lee e a qualidade de seus filmes.
===============================================
E temos um grande momento na noite! Quentin Tarantino vence o seu segundo Oscar, pelo seu trabalho em Django Livre. Mesmo tendo vencido o Globo de Ouro, especulava-se muito sobre um possível conservadorismo dos votantes, visto que o filme ficou cercado de polêmicas por questões machistas e racistas. Mas o bom senso prevaleceu, e mais uma vez a Academia se rende a este que é um dos nomes mais importantes do cinema contemporâneo.
=====================================================
Mais um prêmio para Argo, que consegue a sua segunda estatueta, e com isso dá ainda mais pinta de que vai se tornar o grande vencedor da noite. O roteiro de Chris Terrio, que conta a história de um resgate de funcionários da embaixada americana no Irã, já havia vencido o prêmio do sindicato dos roteiristas, e mostrava-se como o franco favorito na categoria.
==============================================
As Aventuras de Pi vem se destacando em prêmios técnicos. O da vez foi o de trilha sonora original. O filme merece o prêmio por investir pesado em sonoridades indianas.
Previsivelmente, Adele ganhou o prêmio de Melhor Canção Original. Convenhamos, foi barbada.
==================================================
De todos os homenageados, saudades de Tony Scott, um dos poucos diretores que respeitavam os filmes de ação, e o brilhante ator Ernest Borgnine.
=============================================
Com sua recriação impressionante dos Estados Unidos durante a Guerra Civil, “Lincoln” leva seu primeiro Oscar. A estatueta, que coube a Rick Carter e Jim Erickson, é plenamente merecida. Junto com a atuação de Daniel Day-Lewis, é a barbada do filme.
==================================================
A canção do mais novo James Bond, “Skyfall”, de Adele, teve uma apresentação caprichada, que só confirmou o seu favoritismo. Chega ser injusto para os outros indicados: uma cantora no auge da sua popularidade, que carrega o feito de ter levado a indústria a seu primeiro crescimento na venda de CD`s em anos, sozinha; e uma canção sob medida, que leva adiante a tradição pomposa das trilhas de Bond, mas com um tema cativante, que, pegando carona no estrelato da sua intérprete, foi também a trilha de Bond a “pegar”nas rádios em anos.
E aí, dá pra bater ou não dá?
========================================================================
Oh boca!
Falar o que? Merecido, apesar de "Lincoln" ter uma ótima edição que dá uma boa fluidez à trama.
Por Caio Pimenta - 23h31
========================================================================
Chegamos a uma hora de duração e os dois principais favoritos, "Argo" e "Lincoln" até agora não viram nenhum prêmio.
Mas o panorama deve mudar em breve!
Por Caio Pimenta - 23h30
========================================================================
Uma disputa de grandes atrizes como Amy Adams, Sally Field, Anne Hathaway, Helen Hunt e Jacki Weaver. Anne Hathaway tirou todo o fator surpresa da categoria e recebeu, merecidamente, a estatueta por sua brilhante atuação em “Os Miseráveis”.
Até quem não entende de disputa de Oscar já sabia o resultado.
===========================================================
Argo, Aventuras de Pi, Lincoln, Skyfall e Os Miseráveis concorriam ao prêmio de Melhor Mixagem, e o último venceu a estatueta na categoria, iniciando a parte mais técnica da cerimônia. Dentre Argo, Django Livre, Aventuras de Pi, Skyfall e A Hora Mais Escura, este último venceu o prêmio de Melhor Edição de Som juntamente com Skyfall, num merecido empate.
========================================================================
A Academia de Ciências Cinematográficas deu uma bela forçada de barra nesta homenagem aos filmes recentes do gênero.
Apesar de render números musicais interessantes e bom para a audiência da televisão, nenhum das obras é digna de um bloco do Oscar.
Porém, se a generosidade servir para melhorar o gênero, quem sabe!
==============================================
Deu a lógica, e Amor venceu na categoria de melhor filme estrangeiro. O trabalho de Michael Haneke, que conta a história de um casal de idosos em que a esposa passa por problemas de saúde, já vinha com bastante força desde quando foi o grande vencedor do Festival de Cannes de 2012, e era favoritíssimo na categoria.
=================================================
Num bloco que premiou categorias técnicas, aqueles profissionais que compõem a “linha de montagem” de um filme, Jaqueline Durran, com sua recriação impecável do ambiente da aristocracia russa do século XIX, levou a estatueta por “Anna Karenina”.
==========================================
Nos prêmios de melhor filmes curta de ficção e de documentário, ganharam, respectivamente, Curfew e Inocente. A recepção dos premiados foi morna. Ben Affleck entregou para “Searching for Sugar Man” o prêmio de Melhor Diretor. No anúncio dos indicados a melhor filme, a cerimônia mostrou Argo, Lincoln e A Hora Mais Escura. Com acidez, Seth McFarlane os comenta.
Já na arte de envelhecer um ator, ou disfarçar aquelas imperfeições tão incômodas para quem precisa estar sempre impecável em cena, Lisa Westcott e Julie Dartnell fizeram um trabalho primoroso em “Os Miseráveis”, que, assim como o anterior, é a atualização de um período histórico marcante: no caso, a França do século XVIII, imediatamente após a Revolução.
==================================================
Aventuras de Pi arrebatou ambos os prêmios: o primeiro graças ao trabalho de Claudio Miranda; e o segundo com Bill Westenhofer, Guillaume Rocheron, Erik-Jan De Boer and Donald R. Elliott. Não é surpresa se levarmos em consideração a primazia visual dos filmes de Ang Lee, o que faz desses prêmios merecidos.
=================================================
Valente venceu na categoria e prova que a união da ousadia da Pixar com o estilo princesa (embora não tão meiga) da Disney continua em alta. Ao contrário dos concorrentes da categoria principal de Melhor Filme, a qualidade do filme e o rendimento nas bilheterias andaram de mãos dadas. Na categoria Melhor Curta de Animação, Paperman, de John Kahrs, levou a estatueta. Mais um ponto para a Disney em 85 anos de Oscar.
=================================================
E deu Christoph Waltz!!!
Logo na primeira categoria da noite a primeira surpresa. Não que ele não fosse cotado para o prêmio, mas a sua recente vitória em Bastardos Inglórios, e a vitória de Tommy Lee Jones no Sindicato dos Atores davam a entender que o prêmio iria para o ator americano.
Será que com isso já podemos esperar mais surpresas?
========================================
Neste ano, o Oscar vai fazer uma homenagem à cinessérie James Bond.
Ela não tem nenhum filme de peso real. Isso não diminui o charme das suas convenções, como as bondgirls, as engenhocas, os carros e o sotaque inglês.
007 tem suas "eras". Podemos citar Pierce Brosnan, que apresentou a cinessérie para muitos que cresceram nos anos 1990, e Sean Connery, que melhor representou o agente.
Daniel Craig é um destaque a parte. Ele quebra o padrão, pois opta pela proposta mais rústica, bruta, ficando, assim, longe do jeitão de galã que marcou o personagem. Além disso, Craig não sofre com a "maldição" de 007, já que consegue fazer outros personagens sem levar a cara e o jeito do agente.
Os James Bond's de antigamente mostram a inocência de outros tempos. Agora, depois dos anos 2000, seguem a tendência dos filmes de ação e não ficam atrás da concorrência.
Por causa da sua história, essa homenagem é uma justiça com o agente secreto britânico a serviço da Rainha.
=======================================
Veja todos os vestidos da noite do Oscar 2013
Fotos: Getty Images
===================================================================
Ele tem sete indicações na cerimônia deste ano, mas não há dúvida: Ben Affleck e seu Argo sãos os grandes vencedores no circuito de premiações do cinema em 2012.
Ridicularizado por seus pares, hesitante, Affleck, como Clint Eastwood nos anos 1970, ou George Clooney na década passada, superou a fama de astro de blockbusters e se revelou um diretor sensível e engajado.
Sua recriação do incidente entre Irã e Estados Unidos em 1979, quando membros da embaixada americana no país foram feitos reféns por insurgentes radicais, teve uma carreira brilhante no circuito de premiações, com os melhores prêmios no BAFTA e em todos os sindicatos, e chegou ao cúmulo de colocar a Academia numa saia justa, pela ausência de indicação ao ex-galã na categoria Melhor Diretor.
Ganhando muitos prêmios ou poucos (ou até nenhum), o fato é que Argo e seu diretor, Bem Affleck, podem ser considerados os grandes vencedores entre os indicados ao Oscar.
Confira as indicações de Argo no Oscar deste ano:
- Melhor Filme
- Melhor Ator Coadjuvante
- Melhor Roteiro Adaptado
- Melhor Edição de Som
- Melhor Edição de Som
- Melhor Mixagem de Som
- Melhor Trilha Sonora Original
===================================================
Além de ser um prêmio glamouroso, que reúne a nata do cinema mundial e empresta grande prestígio aos indicados, o Oscar também consegue explicar muito sobre a mentalidade do país que o produz. Duvida?
Antes de tudo, é natural que o cinema feito em um país reflita o local de onde veio. Por aqui, é só lembrar de filmes como “Cidade de Deus”, “Tropa de Elite” ou “Baixio das Bestas”, obras que apresentam e refletem sobre aspectos do Brasil, seus problemas e peculiaridades. Da mesma forma, nos Estados Unidos as questões econômicas, sociais e políticas aparecem com frequência em suas produções.
Neste ano, há várias delas para se refletir: “Lincoln”, por exemplo, revisita a biografia do presidente americano, para servir de lembrete ao país dos ideais sobre os quais a nação americana foi fundada. Já “A Hora Mais Escura” questiona esses valores, ao trazer para a discussão o problema da violência empregada pelo exército americano na sua guerra ao terror. “Argo” vai por um caminho parecido, ao ilustrar a origem do conflito entre Estados Unidos e Irã, o primeiro dos vários que hoje se disseminam entre o país e o Oriente Médio.
Com o crescente sucesso de público do Globo de Ouro que contou dois anos seguidos com a apresentação do politicamente incorreto humorista britânico Rick Gervais, o Oscar acabou percebendo que um dos motivos de sua constante queda de audiência devia-se ao tom sempre insosso da premiação, que mantinha um ar excessivamente sofisticado que afastava o público.
Ano passado, Ted foi uma das grandes surpresas do ano, e catapultou de vez o nome de Seth Macfarlane
para o showbiss. Mesmo que o diretor e roteirista já tenha um forte nome na televisão, visto que ele é o criador da série de grande sucesso, Uma Família da Pesada, o seu nome ainda não possuía grande apelo no mundo do cinema. E isso mudou completamente depois do surpreendente sucesso do filme do ursinho “ursinho fanfarrão”.
Então, podemos esperar neste ano, um humor ácido tomando conta do Oscar, o que pode deixar certos figurões conservadores incomodados, mas que certamente trará um tom de imprevisibilidade extremamente benéfico ao prêmio.
Neste ano, há várias delas para se refletir: “Lincoln”, por exemplo, revisita a biografia do presidente americano, para servir de lembrete ao país dos ideais sobre os quais a nação americana foi fundada. Já “A Hora Mais Escura” questiona esses valores, ao trazer para a discussão o problema da violência empregada pelo exército americano na sua guerra ao terror. “Argo” vai por um caminho parecido, ao ilustrar a origem do conflito entre Estados Unidos e Irã, o primeiro dos vários que hoje se disseminam entre o país e o Oriente Médio.
=======================================================
Com o crescente sucesso de público do Globo de Ouro que contou dois anos seguidos com a apresentação do politicamente incorreto humorista britânico Rick Gervais, o Oscar acabou percebendo que um dos motivos de sua constante queda de audiência devia-se ao tom sempre insosso da premiação, que mantinha um ar excessivamente sofisticado que afastava o público.
Ano passado, Ted foi uma das grandes surpresas do ano, e catapultou de vez o nome de Seth Macfarlane
para o showbiss. Mesmo que o diretor e roteirista já tenha um forte nome na televisão, visto que ele é o criador da série de grande sucesso, Uma Família da Pesada, o seu nome ainda não possuía grande apelo no mundo do cinema. E isso mudou completamente depois do surpreendente sucesso do filme do ursinho “ursinho fanfarrão”.
Então, podemos esperar neste ano, um humor ácido tomando conta do Oscar, o que pode deixar certos figurões conservadores incomodados, mas que certamente trará um tom de imprevisibilidade extremamente benéfico ao prêmio.
=====================================================
Nenhum comentário:
Postar um comentário