Por César Nogueira, produtor do SET UFAM.
A vitória de Toy Story 3 era previsível e justa, antes de tudo. A obra da Pixar fecha a trilogia sendo o melhor de todos. E olha que os outros dois são muito bons. Tudo no roteiro de Toy Story 3 é pertinente para o desenvolvimento da história, e a construção da ideia de perda de inocência e início da vida adulta que norteia a animação é consistente. Há também o fator afetivo: muitos de nós assistiram ao primeiro capítulo da trilogia na infância, e estamos todos entrando na idade adulta, abdicando de certos costumes, de certas brincadeiras.
Toy Story 3 fala antes às crianças e toca as emoções delas. O fato de elas estarem longe de entrar na faculdade e sair de casa não as impede de aproveitar e adorar o filme. Isso se deve, talvez, ao carisma dos protagonistas e o desenvolvimento de suas personalidades. Woody e Buzz Lightyear já são parte da história do cinema.
Com esse prêmio, a Pixar mais uma vez mostra que é o maior estúdio de animação do mundo. DreamWorks, Disney e até o estúdio Ghibli têm muito o que aprender com John Lasseter.
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