quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

10 Maiores Injustiças da História do OSCAR - Parte 2

Por CAIO PIMENTA
Diretor-Geral do SET UFAM

Confira agora a segunda parte das maiores injustiças da história do OSCAR!

Divirta-se!

5 – A Academia tem decisões que se perguntarem para eles o porquê é capaz de não saberem explicar.

Bette Davis, Marlon Brando, Julie Andrews e Robert De Niro já caíram nas “pegadinhas” do OSCAR.

Em 1951, “A Malvada” dominou a premiação, levando os prêmios de melhor filme, direção, ator coadjuvante (George Sanders), roteiro, entre outros. O longa, porém, é de Bette Davis com uma das interpretações mais marcantes da carreira dessa espetacular atriz.

Entretanto, a indicação de Annie Baxter, também por “A Malvada”, dividiu os votantes que elegeram Judy Holliday em “Nascida Ontem” como melhor atriz.

Já o caso de Marlon Brando é mais bizarro.

Dirigido por Elia Kazan, “Uma Rua Chamada Pecado” ganhou os prêmios de melhor atriz (Viven Leigh), ator e atriz coadjuvante (Karl Maden e Kim Hunter, respectivamente).

Brando, a grande estrela do filme, ficou sem nada, perdendo para Humphrey Bogart em “Uma Aventura na África”.

Todo cinéfilo de carteirinha já viu e se emocionou com Julie Andrews cantando “The Sound of Music” no topo da montanha em “A Noviça Rebelde”.

O único lugar em que ela não se deu bem foi com a Academia, pois na premiação de 1962 Andrews perdeu a estatueta para Julie Christie em “Darling, a que Amou Demais”.

E o De Niro?

Esse perdeu para Peter Finch no filme “Rede de Intrigas” quando concorria pela sua melhor atuação em "Taxi Driver".

Azar o do OSCAR que não pode dizer que um dia premiou esses gigantes por seus papéis extraordinários nestes filmes.



4 – Colhão!

Essa é uma palavrinha que falta aos votantes da Academia na hora de escolher os indicados ao OSCAR.

Duvida?

Qual a explicação para “Cidade de Deus” ser reconhecido nas categorias de melhor roteiro adaptado, fotografia, montagem e direção e perder a vaga de melhor filme para o bom “Seabiscuit – Alma De Herói”?

Seria por que este clássico do cinema brasileiro é violento e possui um elenco desconhecido, enquanto o filme do cavalo desacreditado que se torna um vencedor possui astros do porte de Jeff Bridges e Tobey Maguire?

Perdeu-se a chance de ousar e dar ainda mais holofotes para a brilhante produção latino-americana dos últimos anos.

Em compensação, ganhamos mais um filme de superação!



3 – Charles Chaplin é um nome além do cinema. Seu personagem mais querido, Carlitos, é atemporal e mesmo quem nunca foi a uma sala de cinema, conhece seu nome. Isso para não falar que foi o autor de clássicos como “Em Busca do Ouro” (1925), “Tempos Modernos” (1936) e “O Grande Ditador” (1940).

Alfred Hitchcock é o mestre de um gênero dos mais difíceis de ser inovador: o suspense. Esse inglês, porém, foi capaz de se reinventar a cada novo filme. Por isso, dirigiu tantas obras-primas como “Janela Indiscreta” (1954), “Um Corpo que Cai” (1958), “Intriga Internacional” (1959) e “Psicose” (1960).

Stanley Kubrick possui, pelo menos, quatro clássicos da história do cinema: “Dr. Fantástico” (1964), “2001 – Uma Odisséia no Espaço” (1968), “Laranja Mecânica” (1971) e “O Iluminado” (1980).

Orson Welles realizou ´apenas´ o filme que mudou o rumo do cinema: “Cidadão Kane” (1941).

Chaplin, Hitchcock, Kubrick e Welles, além de mestres do cinema, têm outra coisa em comum: nenhum deles ganhou o OSCAR de melhor diretor.

No mínimo, vergonhoso para a Academia!



2 -"Como Era Verde Meu Vale" X "Cidadão Kane”.

“Kramer VS. Kramer” X “Apocalypse Now”.

"Gente Como a Gente" X "Touro Indomável".

"Dança com Lobos" X "Os Bons Companheiros" e "O Poderoso Chefão III".

“Mente Brilhante” X “O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel” e “Moulin Rouge”

"Crash - No Limite" X "O Segredo de Brokeback Mountain".

Infelizmente, esses confrontos aconteceram na categoria de melhor filme e, em todos eles, ganhou a primeira opção, o filme do momento, o que mais caia no gosto da Academia de Ciências Cinematográficas de Hollywood: longas-metragens corretos, com boas atuações e sem tanta ousadia.

Enquanto isso, obras ousadas e fortes perderam a chance de faturarem o principal prêmio do cinema de Hollywood.

Para tal situação, vou transformar uma frase usada pelo comentarista esportivo, Fernando Calazans, ao falar de grandes jogadores como Zico, Platini, Falcão que não ganharam a Copa do Mundo:

- Se o OSCAR não premiou “Kane”, “Apocalypse Now”, “Touro Indomável”, “Os Bons Companheiros”, “Chefão III”, “Senhor dos Anéis”, “Moulin Rouge” e “Brokeback Mountain”, azar o do OSCAR!


Saiba qual é a maior injustiça da história do OSCAR no domingo, 27 de fevereiro, na cobertura especial do blog do SET UFAM da maior festa do cinema!

NÃO PERCA!

Um comentário:

  1. Isso de OSCAR* é uma coisa trans chata; co o dizia um artista nosso - não entendo tal DEPENDÊNCIA DE TAL PAÍS. Eles se acham os tais, sabem pouco dos outros e o pior: os idolatramos. Fora os programas sem interesse que a TV a cabo passa.
    Sobre o infame CIDADE DE DEUS _ não assisto nem que me paguem/coisas que estamos cansados de presenciar aqui (como no mundo). E tenho até vergonha de gringos assistirem essas coisas... mais aversão terão nossa!
    E um filme já sendo bom BASTA.

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