O que talvez tenha sido a maior decepção do Oscar desse ano foi a categoria Melhor Filme Estrangeiro. Não creio que o cenário tenha sido ruim no cinema mundial (quanta coisa boa tivemos na América do Sul – Tropa de Elite 2 no Brasil, por exemplo). Os indicados, no entanto, ficam muito a dever a outras categorias, como Melhor Filme e Animação.
Nessa seleção, o melhor é mesmo Em um Mundo Melhor. Obra da dinamarquesa Susanne Bier, o filme aprofunda a investigação que obras anteriores da cineasta, como Brothers, fizeram com brilho. Um trabalho intenso que faz par com filmes como A Fita Branca, do alemão Michel Haneke, no recente acerto de contas que o cinema europeu tem feito com seu passado.
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