Por Renildo Rodrigues
Após 82 anos, o Oscar continua sendo o prêmio mais querido dos cinéfilos. Isso porque, apesar de certas inclinações da Academia (filmes sobre o Holocausto, por exemplo) e eventuais injustiças, é uma cerimônia que sempre prezou por um bom padrão de qualidade, que não desmerece o sucesso popular, e, principalmente, que se renova: de olho nos trends da Sétima Arte, não deixou passar os movimentos estrangeiros, o “cinema de autor”, os blockbusters.
Mas, nessa estrada toda, sempre houve bons filmes eclipsados por outros que não mereciam, assim como os que passaram batido por não terem levado o prêmio. Eis alguns que, na próxima vez que você for à locadora, merecem ser revistos:
(Um aviso: estou me atendo à categoria de Melhor Filme, aqueles que mereciam tanto quanto Guerra ao Terror ou Onde os Fracos Não Têm Vez, mas, mesmo sendo premiados em outras categorias, não levaram)
Após 82 anos, o Oscar continua sendo o prêmio mais querido dos cinéfilos. Isso porque, apesar de certas inclinações da Academia (filmes sobre o Holocausto, por exemplo) e eventuais injustiças, é uma cerimônia que sempre prezou por um bom padrão de qualidade, que não desmerece o sucesso popular, e, principalmente, que se renova: de olho nos trends da Sétima Arte, não deixou passar os movimentos estrangeiros, o “cinema de autor”, os blockbusters.
Mas, nessa estrada toda, sempre houve bons filmes eclipsados por outros que não mereciam, assim como os que passaram batido por não terem levado o prêmio. Eis alguns que, na próxima vez que você for à locadora, merecem ser revistos:
(Um aviso: estou me atendo à categoria de Melhor Filme, aqueles que mereciam tanto quanto Guerra ao Terror ou Onde os Fracos Não Têm Vez, mas, mesmo sendo premiados em outras categorias, não levaram)
– Vamos começar pelos últimos Oscars. No do ano passado, tivemos dois filmes que, pelo menos em Manaus, não foram vistos como deveriam: Distrito 9, fenomenal estreia do diretor Neill Blomkamp, une ficção científica a um estilo documental para imaginar como seria se aliens viessem de fato à Terra – e, em vez de nos dominar, fossem segregados em favelas e tratados a pão e água. Alegoria política original e violenta, Distrito 9 também é um filme de ação classe A.
O outro é Preciosa – Uma História de Esperança. Amparada nas atuações brilhantes de Gabourey Sidibe e Mo’nique (Melhor Atriz Coadjuvante pelo trabalho), a obra narra a história de Precious, garota sobre quem recaem todos os problemas possíveis: é negra em uma sociedade racista, pobre, sofre de obesidade grave, e é constantemente abusada por pais violentos. Apesar do gosto amargo, trata-se de um filme comovente.
– Já em 2009, tivemos uma grande ausência nos cinemas manauaras: Frost/ Nixon, recriação ficcional da entrevista em que o ex-presidente americano Richard Nixon, instigado pelo repórter David Frost, admitiu os crimes de sua administração. Pode passar a ideia de um filme chato, mas, na real, Frost/ Nixon é um eletrizante duelo de atuações, entregues aqui a Frank Langella, como Nixon, e Michael Sheen (Frost).
Nos próximos dias, a equipe do Set Ufam irá trazer mais filmes que a Academia subestimou em suas premiações. Até lá!
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