domingo, 31 de janeiro de 2010

Retrospectiva Set Ufam - História de Cinema - Parte VII



Confusão e cinema não combinam.
Que o diga a Ítala Lima, protagonista desse História de Cinema!

Divirta-se!

Retrospectiva Set Ufam - História de Cinema - Parte VI



Uma garota em busca de um príncipe encantado é o centro de nosso conto-de-fadas

Divirta-se!

Retrospectiva Set Ufam - História de Cinema - Parte V



Sabe quando você vai ao cinema e só quer paz?

Saiba o que pode acontecer quando você não consegue isso!

Divirta-se!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"Tudo nos une, nada nos separa"

A frase do título é do presidente argentino Saenz Peña, sobre as relações do seu país com o Brasil. Desde o início temos com os argentinos uma história de união e semelhanças mais forte até do que qualquer eventual rivalidade. Algo parecido acontece entre o Amazonas e Pará. A licença poética permite dizer que a frase pôde ser vista em prática no primeiro módulo da oficina de audiovisual do projeto Curta em Circuito. A iniciativa mostrou que todos saem ganhando com a união, tanto interna quanto com os vizinhos.

A oficina não só estimulou a criação de vídeos em formato digital, principalmente para concorrer no Festival Claro Curtas, cujas inscrições vão até 20 de fevereiro, ajudou na formação de público cineclubista e difundiu técnicas úteis para iniciantes e iniciados. Os três dias de aulas sobre fotografia em vídeo, com o fotógrafo e cineasta João Wainer, também juntaram pessoas que trabalham de alguma forma com audiovisual em Manaus, e rolou um intecâmbio nosso com pessoas de Belém e São Paulo.



Talvez essa interação tenha sido o mais legal de ficar nessas quarta, quinta e sexta na biblioteca da Praça do Congresso, no Centro.



Wainer mostrou que poucos recursos significam máximo aproveitamento do que se tem, e com luz ambiente pode-se ter resultados mais interessantes do que com iluminação trabalhada. Além disso, ele exibiu os seus videoclipes e o documentário Pixo, sobre pixadores de São Paulo, e coordenou a produção de um curta-metragem dos oficineiros. E conversou bastante com a galera, que mostrou as suas produções no último dia.

Dois dos temas mais recorrentes na obra de Wainer é o mundo dos excluídos da sociedade e das culturas populares underground. Ele já fotografou no Carandiru em países africanos como Angola, Nigéria e Moçambique, dirigiu clipes de rappers e o documentário A Ponte. No Norte, fez um ensaio sobre o Tecnobrega em Belém. Falando em África, atualmente filma a turnê da sambista Mart'nália passando por países de lá, como o Senegal. O documentário sobre as viagens da artista também pretende mostrar as ligações da música brasileira com o continente.



Segundo Wainer, não houve uma recomendação do Curta em Circuito, que organiza em parceira com o Instituto Claro as oficinas no Pará e agora vai trazê-las para Manaus, para o ensino de técnicas baratas e eficientes. Wainer teria mostrado a maneira como ele gosta de trabalhar. Além do mais, o profissional da imagem acredita que a razão de existir do cinema é contar histórias, independente de orçamentos milionários e materiais fílmicos. "Cinema digital é tão cinema quanto o de película".

PRÓXIMAS DATAS E OPINIÕES

O módulo de direção de atores com Adriano Barroso vai acontecer de nove a onze de fevereiro, mas essas datas ainda estão em aberto. Priscilla Brasil vai mostrar técnicas de direção entre 27 e 29 de março. E Alberto Bitar vai fechar a rodada de oficinas com técnicas de edição e finalização de 25 a 27 de abril. Todos os módulos vão ser gratuitos, assim como o primeiro.

As aulas foram bem recebidas pelos amazonenses. Sim, este texto já deixou isso claro no subtexto. Para explicitar a boa acolhida, vale citar Rafael Froner, que considerou a oficina uma oportunidade da "galera do 'audiovisual'" se conhecer, porque existem poucos eventos que nos reúnam. Já o cineclubista Jorge "Argentino" faltou o curso de programação para ir a ele. O produtor Ivan Nascimento o achou proveitoso, mas sentiu falta da prática. "A gente mais viu do que exercitou. Acho que a oficina deveria ser mais longa e com menos gente, para que todos possam treinar melhor", sugere.


***



A articulação entre o Curta em Circuito e a Manauscult trouxe as oficinas para Manaus.


"Declaração Cabocla", de Paulo Júnior, roubou a cena na hora da exibição dos trabalhos dos oficineiros.


Técnicas de iluminação sendo mostradas no ator do SET UFAM Diego Bauer. Por volta de 40 pessoas participaram da oficina.

Texto e fotos: César Nogueira

Manaus tem 40 salas de cinema! E daí ?

Manaus está prestes a inaugurar mais dez salas de cinema.
Ao todo,serão 40 salas de exibição em toda a cidade.



Toda a cidade?

24 dessas salas estão concentradas em uma única avenida (Shopping Millenium, Plaza e Amazonas - Djalma Batista).
Outras 10 ficam em uma avenida a 5km de distância dali.
Regiôes importantes de Manaus como o Centro, Zona Leste, Ponta Negra, Cidade Nova, nada.

Pior que isso é a oferta de filmes que nos é oferecida.
De que adianta você ter 40 salas que só passam os mesmos 10 filmes?
Se fossem filmes que aliassem qualidade artística com sucesso de público como são os casos de Avatar, Invictus e, vá lá, Sherlock Holmes é uma coisa.




Agora perder 8 salas da cidade exibindo O Fada do Dente e Xuxa em O Mistério para Feiurinha é demais.
Não que esses filmes não devam ser exibidos (afinal,ainda estamos em período de férias), mas que se perca 4 salas,no máximo.



Enquanto isso, somos privados de assistir filmes como:

Nine (com Daniel Day-Lewis, Nicole Kidman,Penelope Cruz,Sophia Loren...)
Onde Vivem os Monstros (novo filme de Spike Jonze)
500 dias Com Ela (comédia romântica bem-sucedidada de 2009)
Cheri (com Michelle Pfeir)
Julie & Julia (Meryl Streep pode ganhar o Oscar por esse filme)
Coco Antes de Channel (com Audrey Tatou)
Nova York,Eu te Amo
É Proibido Fumar (com Glória Pires e Paulo Miklos)
O Solista (com Robert Downey jr. e Jamie Foxx)
e tantos outros...



Nem se iludam com promessas de programações especiais para filmes alternativos,como promete a Playarte.
O Cinemais também prometeu e o Cinemark terminou a iniciativa do CineCult em Manaus, após colocá-lo no acessível horário de 14hrs.

No fim fica a pergunta: para que tanta sala de cinema se as opções são sempre as mesmas?

Caio Pimenta - Diretor Geral do SET UFAM

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

SET UFAM DE BOLSO - EDIÇÃO I



Estréia agora o SET UFAM DE BOLSO!
Quadro feito especialmente para o blog do SET UFAM!
Gabriel Machado e Thamires Clair apresentam as novidades do mundo do cinema local,nacional e internacional.
Toda terça você confere uma nova edição do quadro,exclusivamente aqui no blog do SET UFAM!

Divirta-se!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Retrospectiva Set Ufam - História de Cinema - Parte IV



Amor! Desejo! Paixão! Cinema!

Esse é o História de Cinema que você acompanha agora!

ai,ai,ai......

Rodado em março de 2008 - 4o Programa.

Divirta-se

Retrospectiva SET UFAM - História de Cinema - Parte III



Closer é um dos melhores filmes da década passada.
Por isso ele foi homenageado duas vezes no SET UFAM.
A primeira você confere agora,nessa História de Cinema romântica (not!) e sensível (NOT!).

Elenco:
César Nogueira
Giovanna Consentini
Renildo Jr.
Susy Freitas

Rodado em fevereiro de 2007 - 3o programa

Divirta-se!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Retrospectiva SET UFAM - História de Cinema - Parte II




Agora você assiste João Artur enfrentado a cadeira maldita!

Aviso: é TRASH! MUITO TRASH!

Divirta-se!

Retrospectiva - SET UFAM - História de Cinema - Parte i




A história do SET UFAM vai ser postada aos poucos nesse blog.
Você confere agora um quadro do primeiro programa: "História de Cinema".
Nele contamos uma divertida história que acontece dentro de um cinema.

No elenco dessa esquete temos:
Renildo Jr. e Larissa Guimarães.

Divirta-se!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Sam Dunn, o documentarista do Heavy Metal

Pode se considerar o heavy metal um gênero musical das margens. Na maior parte da sua história, que começa no fim dos anos 60, teve pouca divulgação da grande mídia. Mesmo assim, vive graças aos seus fãs, que mundo afora são estereotipados muitas vezes negativamente. O antropólogo canadense Sam Dunn mostra em documentários que o estilo é muito mais que barulho e desconstrói sensos comuns sobre os metaleiros, grupo ao qual se inclui.


O seu esforço mais claro para demolir opiniões formadas se concentra em Metal: A headbanger’s Journey (2005), o seu primeiro documentário. O diferencial do filme é que Dunn faz uma análise antropológica sobre o heavy metal e assuntos ligados a ele de uma forma leve, buscando pontos de encontro entre as diferenças no grupo. O peso fica só na trilha sonora. Para falar sobre temas como origens, religião, gênero, polêmicas e cultura ele entrevista fãs, acadêmicos, críticos e expoentes do gênero, como Bruce Dickinson (Iron Maiden), Tony Iommi (Black Sabbath) e Dee Snyder (Twisted Sister). Dunn conclui, dentre outras coisas, que o heavy metal tem raízes na Música Clássica e no Blues e que o estilo serve como uma válvula de escape para deslocados da sociedade.


O antropólogo falhou na metodologia por ter se limitado ao eixo Europa-América em “Headbanger’s”. Ele mesmo reconhece lacunas e, para tentar contorná-las, lança Global Metal (2008). O documentário mostra Dunn pelo mundo entrevistando pessoas ligadas ao metal das mais diversas nacionalidades. Ele tenta provar as hipóteses de que o estilo se adapta à realidade do lugar onde se é produzido, numa mostra positiva da Globalização, e que há pontos de convergência, por exemplo, entre um metaleiro brasileiro e um indonésio, por mais diferentes eles sejam culturalmente. Dunn teve mais facilidade de mostrar a veracidade da primeira suposição. Nela, o antropólogo se baseia mais em dados históricos e em opiniões longe de serem óbvias.


No Brasil, o início do filme, ele parte de um estereótipo: como um país conhecido pelas praias, futebol e carnaval pode ter uma das cenas mais fortes do mundo?

E o nosso país tem também um naco no terceiro e mais recente documentário do canadense, o Flight 666 (2009). Ele acompanhou o Iron Maiden na primeira parte da turnê Somewhere Back In Time, em 2008. O documentário mostra os ingleses audazmente indo onde uma banda jamais esteve, como Índia e Costa Rica. Steve Harris e companhia também vão a destinos obrigatórios, como Tóquio, Sidney e São Paulo. O desbravamento só foi possível, dentre outros fatores, porque o Iron tem um avião próprio, o Ed Force One, que é pilotado pelo vocalista, Bruce Dickinson. O corte de burocracias e custos torna possível o sonho de muitos fãs da banda que dificilmente imaginariam ela tocando na sua cidade. Com uma adaptaçãozinha aqui e acolá, o discurso de um entrevistado da Costa Rica poderia muito bem ser o de um amazonense que viu o seu sonho realizado no dia 12 de março de 2009, quando os ingleses tocaram no Sambódromo.



Sam Dunn pode até usar os seus conhecimentos sobre Claude Lévi-Strauss para auto-afirmar a sua gente, os metaleiros, já que (n)os retrata de maneira positiva. Pode se criticar também que às vezes, principalmente em Flight 666, ele fala mais para fãs. Porém, se deve reconhecer a sinceridade com que se propõe falar do tema, por mais paixão e – por que não? - proselitismo que exista na sua filmografia.

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Sam Dunn e a sua produtora, a Banger Productions, trabalham num documentário sobre os seus conterrâneos do Rush. A previsão de lançamento é para este ano.

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Por César Nogueira, que ajuda a produzir o SET UFAM e segue o heavy metal desde o dia 30 de março de 2001.


domingo, 3 de janeiro de 2010

Vinheta de Fim de Ano - SET UFAM 2010

Confira agora a vinheta especial de fim de ano que o SET UFAM preparou para saudar 2010!

O quadro já conta com a presença dos novos integrantes do SET UFAM: Tainá Lima,Mônica Dias,Beatriz Goés,Gabriel Braga e Daniel Freire!

Divirta-se!