quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Crítica: João e Maria: Caçadores de Bruxas, com Jeremy Renner

Por Diego Bauer


Mesmo que não assistisse a muitos filmes na infância, visto que meus pais nunca me incentivaram a seguir com frequência o cinema, creio que durante esta fase da minha vida pude acompanhar muitos dos desenhos que passavam pela manhã, como Tom e JerryDragon Ball ZPica-pau, e claro, um dos mais “cultuados” de todos, Power Rangers. Lembro-me que adorava os super-herois, e achava aquelas suas batalhas finais em que eles destruíam a cidade no fim de cada episódio, o máximo.

Muitos anos se passaram, tive a chance de ver muitos filmes, e até identificar de onde surgiu o estilo adotado pelo seriado. Mesmo assim não deixa de ser surpreendente perceber a sensação que eu tive ao assistir João e Maria, pois, pelo menos pra mim, o filme é um episódio dos Power Rangers, sem os Rangers e com uma hora e meia a mais, e ele me pareceu uma experiência bastante ruim, e nem de longe lembrava o glamour que a minha memória afetiva trazia quando me lembrava dos guerreiros poderosos.

A sinopse é bastante simples, e tem início com a história clássica de João (Jeremy Renner) e Maria (Gemma Arterton) que se perdem na floresta, e param na casa de uma bruxa, etc. Depois deste episódio marcante em suas vidas, eles decidem seguir a carreira de caçadores de bruxas, e vivem atrás de recompensas pelo mundo. Certo dia eles são chamados a uma cidade, que sofre com a terrível bruxa Muriel (Famke Janssen), que já levou onze crianças do vilarejo, e tudo indica que ela ainda pretende continuar com o mal. Portanto, João e Maria partem em busca do paradeiro das crianças sequestradas, e tentam derrotar a terrível bruxa.

Bom, piadinhas a parte, talvez não seja inadequado dizer que o filme se trata de um episódio dos Power Rangers. Mesmo que a estética desenvolvida pelo fraco diretor Tommy Wirkola seja de um filme de terror, com sangue por todos os lados, cabeças explodindo, e bruxas sendo despedaçadas, nada disso causa nenhum impacto, pois as situações nem assustam e nem divertem, visto que elas são extremamente clichês, como vemos, por exemplo, na cena inicial. E a vilã consegue assumir com brilhantismo o posto de elemento mais clichê da história, com situações risíveis de tão previsíveis e canastronas, como na cena em que ela revela o seu plano maligno para as suas comparsas. Faltou um milímetro para ela arrematar no final da frase: “E seremos INVENCÍVEIS!!! MUAHUAHUAHUAHUAHUAHAHA!!!”. Juro que fiquei esperando o momento em que ela se tornaria uma giganta no fim da história, e que João e Maria montariam em uma árvore grandiosa e enfrentariam a bruxa.

E o clichê consegue se fazer presente em todos os elementos do filme, sem medo de errar, e isso está bastante óbvio na sua quase onipresente trilha sonora, que fica martelando em nossa cabeça quase durante toda a duração do filme. Esses caras precisam entender que em determinados momentos a música atrapalha a cena, e que uma ausência de trilha é benéfica ao filme em certas partes, pois traz um tom mais seco, que funcionaria em uma série de cenas de suspense e ação.

Mas preciso dar um parágrafo para o péssimo 3D do longa. Confesso que não sei se denomino o uso da ferramenta neste filme como cretino ou ingênuo. Logo quando o 3D ganhou grande destaque no mundo inteiro com o lançamento de Avatar (2009), uma epidemia de filmes em 3D foram lançados. Como vimos com o tempo, Cameron estava muito a frente dos seus colegas, visto que eles mantinham-se presos ao esqueminha bobo de ficar jogando coisas na plateia. Veja bem, alguns anos se passaram, e já dá pra se ter uma melhor dimensão de como usar a ferramenta. E aí vem João e Maria e faz isso incessantemente, achando que estão desenvolvendo um efeito super-bacana. Bom, aí é com vocês. É cretino ou ingênuo? Eu acho que a primeira opção é a verdadeira.

E é engraçado como parece ficar claro que o diretor quer deixar escancarado o tempo todo que eles tiveram bastante trabalho em desenvolver os efeitos especiais do filme, que tentam desesperadamente chamar a atenção para si. A cena da bala no final é um exemplo claro disso.

E se durante o filme vemos que João relaciona-se com a bruxa branca, Mina (Pihla Viitala), Maria também tem o seu par romântico, e essa situação nos remete a dois clássicos do cinema, A Bela e a Fera (1991) e Crepúsculo (2008). Agora relendo o que escrevi, disse que o filme não era divertido. Deixa eu me redimir. 
Quando Maria pergunta ao troll o seu nome, e ele, com um rosto sofrido, triste e cheio de sentimentos, responde, Edward, confesso que ri bastante. Não só eu, mas a sala toda. É, nesse momento o filme se mostrou divertido.

Não pretendo entregar spoilers, mas a forma como o desfecho de Edward (o troll) interfere na trama, mostra-se forçada e sem um pingo de profundidade e evidencia de uma vez por todas que o trabalho de roteiro e direção do filme é bastante precário.

E já que iniciei a crítica falando sobre minha infância, lembro-me que nessa época achava bem bacana o conto de João e Maria. Pois é, isso resume-se ao conto.

NOTA: 3,5

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Crítica: Lincoln, de Steven Spielberg

Por César Nogueira


Abraham Lincoln, o 16º presidente americano, liderou o país durante a sua Guerra Civil (1861-1865). No conflito, os estados do sul guerrearam contra os do norte por causa da questão escravista. Depois de muito sangue derramado e muita articulação política, prevaleceu a união do país e o bom senso de terminar a escravidão.

O presidente é um mito por ter liderado os Estados Unidos durante um dos momentos mais críticos de sua história, pelo seu exemplo de vida e pela sua morte trágica. Há uma vasta literatura sobre o estadista do Partido Republicano. Dentre os filmes mais recentes sobre ele, podemos citar Abraham Lincoln, Caçador de Vampiros e Lincoln, de Steven Spielberg.

Novamente, o diretor mostra competência na direção de um drama histórico. Dessa vez, ele nos apresenta uma mistura bem feita de biografia com thriller político. Lincoln perde força por mostrar o protagonista como um santo cheio de grandeza e virtudes, e não como um ser humano. Ele é marcado também pelo patriotismo extremado, mas até que compreensível

Em quase duas horas e meia, o filme desenvolve suas três linhas narrativas. Ele mostra a vida privada do presidente. Pai preocupado, não quer que o filho Robert (Joseph Gordon-Levitt) vá para a guerra. Suas ações para selar a paz se norteiam, sutilmente, no instinto paterno. Ao mesmo tempo, o longa mostra um Lincoln frustrado com o casamento. Sua mulher, Mary Todd (Sally Field), afirma por vezes seguidas que ele não a queria como companheira. Entremeado a isso, vemos o caminho que a 13ª Emenda percorreu para ser aprovada. Caminho esse, aliás, marcado por atalhos heterodoxos (leia-se subornos e pernadas em adversários políticos) propostos, às vezes diretamente, pelo presidente. Com menos destaque, cenas da Guerra Civil são mostradas. A ida do protagonista a um campo de batalha, perto do final, marca pela crueza e pelo simbolismo, ao mostrar pilhas de corpos e a bandeira dos confederados, os estados do sul, dando lugar à americana.

A atuação de Daniel Day-Lewis como Lincoln recebe elogios de todos. Ao contrário do que pensava Nelson Rodrigues, esta unanimidade não é burra, e sim óbvia. Como disse Spielberg em uma entrevista, o ator é o presidente. Os prêmios recebidos, e os a serem recebidos, pelo inglês valorizam um trabalho onde detalhes físicos e, segundo os registros, de temperamento e de voz foram emulados com perfeição.

Felizmente, o nível na atuação do filme se mostra alto. Vale destacar Sally Field e Tommy Lee Jones, indicados aos Oscar's de melhor atriz e ator coadjuvante. Field mostra como Mary Todd era, de fato, a pessoa mais poderosa do país, por causa da forte influência sobre as decisões do marido. O ator veterano encarna Thaddeus Stevens, deputado abolicionista e aliado de Lincoln que exemplifica a ideia, tão querida pelos americanos, de que ações na vida pública são influenciadas pela vida privada, e vice-versa.

Com a fotografia se parecendo com a de séries por causa dos seus planos fechados, Lincoln tem seus melhores momentos quando se foca nas motivações da emenda e nos percalços por que sua aprovação passa. A narrativa também mostra as articulações por detrás dos panos. Os que sofrem de Complexo de Vira-Latas vão poder ver que conchavos, distribuição de afagos e promessas de cargos não são exclusividade da política nacional. As tramoias, sutis, ficam longe de alcançar a podridão que Tudo Pelo Poder e Game Of Thrones revelam.

Hoje, justificar a "inferioridade" do povo negro e sua escravidão é, no mínimo, fascista. Mas, na segunda metade do século XIX, os dois assuntos dividiam opiniões. Lincoln tem o mérito de mostrar um processo histórico num momento crucial sem ser ofensivo, mesmo tendo a possibilidade real e indesejada para tal. 

Parece que ele nos diz o seguinte: "olha o que tivemos que passar e enfrentar para chegarmos até aqui". Spielberg opta por deixar expressões preconceituosas, como "nigger" e "colored", no roteiro, inclusive em falas do presidente, para ser fiel ao vocabulário da época e também para reforçar os percalços que a luta pelos direitos civis passou.

O patriotismo de Lincoln vem sendo alvo de críticas. Afinal de contas, afirmações como "os EUA são o farol que guia o mundo" se repetem com certa frequência durante a narrativa. Tendo em vista que a obra fala sobre o presidente que manteve a nação unida, o sentimento nativista é compreensível. Há, inclusive, beleza no respeito aos ancestrais e no amor à terra e aos conterrâneo em que ele também se baseia. Além disso, em Lincoln, a defesa do excepcionalismo americano não se baseia na inferiorização de um outro povo, ao contrário de Argo.

Por outro lado, o Abraham Lincoln retratado por Spielberg é um santo. É bem-humorado, otimista, ligado à família e perseverante. Até os erros de "São Lincoln" servem para reforçar o seu idealismo e honradez. Isso fica evidente quando Stevens fala que a 13ª Emenda é "fruto da corrupção ajudada pelo homem mais puro da América".

A profundidade com que trata sua temática chega a ser uma aresta, dependendo do espectador. Se este conhecer pouco da história e da política dos Estados Unidos, é provável que algumas cenas, como as discussões sobre o passado do casal Lincoln, ficarão, para ele, sem sentido ou sem a força planejada pelo diretor.

Essas arestas, porém, são menores que os acertos de Lincoln. Boa parte do seu mérito se deve a Spielberg, que alterna brilhantemente a narrativa entre o explícito e o sutil, o tenso e o bem-humorado, o podre e o humano. Além disso, as atuações são talvez a maior qualidade da história. Daniel Day-Lewis se destaca em meio à excelência. Seu trabalho consegue minimizar a falta de graça do imaculado Lincoln.

O filme foi lançado durante as eleições americanas. Barack Obama, o primeiro presidente negro do país, buscava a reeleição tendo apoio maciço de setores liberais da sociedade. Um trunfo seu era a reforma no sistema da saúde, que dividiu a população, apesar de a medida lhe parecer óbvia de tão necessária. Por esses motivos, comparações e analogias a Lincoln marcam o momento atual de Obama e ganharam força, direta ou indiretamente, com o filme de Spielberg. Dessa forma, vemos a influência da ficção no cotidiano, as repetições de padrões nos processos históricos e como a realidade de hoje poderia, felizmente, assustar contadores de histórias racistas do século retrasado.

NOTA;8,0

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Crítica: Amor, de Michael Haneke

Por Susy Freitas


Assistir um filme de Michael Haneke é certeza de pelo menos uma coisa: desconforto. O trunfo do diretor é ele usar esse sentimento para prender o público emocionalmente a cada um de seus filmes, ao invés de afastá-lo.

Com “Amor”, seu mais recente filme, Haneke traz a tona o desconforto perante a única certeza da vida, a morte, através da história de Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva). Apesar de estar na casa dos oitenta anos, o casal de músicos vive uma relação de amor e carinho, passando os dias em uma rotina estável, até o dia em que Anne sofre um derrame. Como resultado, a senhora perde os movimentos e a lucidez, o que a põe num estado de fragilidade muito contrastante com sua personalidade anterior. Georges, por sua vez, insiste em cuidar da esposa, e é com a via crucis dele que Haneke conduz o espectador, através de prenúncios escondidos em várias das falas das personagens, ao começo do fim. Este, aliás, é marcado claramente na trama, com um longo e negro intervalo entre um corte e outro logo no começo do filme.

Nas mãos de outro diretor, “Amor” bem que poderia ser um dramalhão para arrancar lágrimas fáceis. É nesse ponto que é necessário alertar ao espectador que ele está longe de um produto fílmico convencional e, dessa forma, evitar frustrações. “Amor” é um filme, por assim dizer, violento; porém, essa violência é metafórica e se encontra na forma crua como o diretor retrata a perda das esperanças de Georges, a debilidade da outrora altiva Anne e a teimosia de Eva (Isabelle Huppert), a filha do casal, em aceitar que não há nada que possa ser feito.

Não há excessos em nenhuma das situações que constroem a trama de “Amor”, o que já era de se esperar dado o estilo de seu diretor. No lugar do dramalhão desmedido, Haneke dá espaço para o realismo, expresso principalmente no uso comedido da trilha sonora e do excelente trabalho do elenco. Emmanuelle Riva, não por acaso, foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz pelo filme, o que a torna a atriz mais velha a ter concorrido à estatueta até hoje. Poucas atrizes conseguiriam tornar coesa uma personagem que alterna dentre extremos de doçura, amargura, força e fragilidade. Trintignant também não faz por menos como o marido nada perfeito, porém fiel às promessas que fez para a esposa até o fim.

Ditas as qualidades, outros alertas são necessários ao espectador não cinéfilo, aquele que provavelmente está curioso para ver “um dos filmes do Oscar”. São três os principais pontos principais que mais podem causar estranheza a esse público: os planos excessivamente longos, os cortes secos entre momentos distantes cronologicamente dentro da trama e a quase ausência de música como trilha sonora. Vencer a estranheza que esses elementos causam é uma tarefa um tanto árdua para aqueles acostumados com a profusão de cortes e movimentos de câmera dos populares filmes norte-americanos, e nem todos têm tanta força de vontade.

A música, que muito bem poderia embalar os momentos mais tocantes do filme, surge sempre como um invasor. Como tal, ela é “expulsa” do espaço do apartamento em que se passa todo o filme, seja através de um corte entre as cenas, seja através de atos dos próprios personagens. Um exemplo disso é quando 
Georges admira a esposa tocando de maneira habilidosa ao piano, mas após alguns segundos ele desliga um aparelho de som e o público se dá conta de que aquilo era apenas uma lembrança ativada pela música que ele ouvia. Em outro momento, é Anne que se recusa a ouvir o CD de um de seus ex-alunos tocando piano. A música, então, torna-se um ser estranho dentro da cada vez mais claustrofóbica situação em que o casal vive e, por sua vez, distancia-se também dos ouvidos do espectador.

Aos curiosos em enfrentar o desafio da atmosfera nada hollywoodiana do filme, as chances de gostar de “Amor” são grandes; aos não tão pacientes assim, a dica é passar longe do filme, arriscando-se a perder um dos filmes mais comoventes de 2012.

NOTA:8.5

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Corrigindo Injustiças do Oscar

Por Caio Pimenta


Os votantes do Oscar, desde a edição de 2010, podem indicar até 10 longas para concorrer ao principal prêmio do evento: a estatueta de Melhor Filme.

A regra funciona assim: na hora de enviar seus votos, os membros da Academia de Ciências Cinematográficas de Hollywood fazem um ranking com os seus favoritos. Um filme só consegue entrar na categoria principal se ele estiver presente, como primeira escolha, em 5% do total destas listas. Esta mudança tinha o objetivo principal de conseguir com que mais filmes populares conseguissem concorrer, o que, supostamente, faria atrair mais audiência para um evento que, cada vez mais, perde público na televisão.

O Cine Set, então, decidiu rever edições anteriores do Oscar para saber quais filmes que ficaram de fora poderiam ser indicados, caso, em seus respectivos anos, a mudança tivesse sido realizada.

A lista contém desde gigantes do cinema como David Lynch e Pedro Almodóvar a comediante Nia Vardalos.

O critério utilizado foi a análise das indicações de cada ano feitas pela Academia. Filmes que não chegaram a ser indicados para Oscar não estão relacionados.
=============================================



Melhor Filme - Oscar 2000
Indicados
Beleza Americana (vencedor)
O Informante
O Sexto Sentido
À Espera de Um Milagre
Regras da Vida
Quem Poderia Entrar se Fossem 10 Indicados
Fim de Caso
Magnólia
Matrix
Tudo Sobre Minha Mãe
Quero Ser John Malkovich
=============================================
Melhor Filme - Oscar 2001
Indicados
Gladiador (vencedor)
Traffic
Erin Brokovich - Uma Mulher de Talento
O Tigre e o Dragão
Chocolate
Quem Poderia Entrar se Fossem 10 Indicados
Billy Eliott
Náufrago
Pollock
Réquiem Para um Sonho
Quase Famosos
=================================================
Melhor Filme - Oscar 2002
Indicados
Uma Mente Brilhante (vencedor)
O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel
Moulin Rouge
Assassinato em Gosford Park
Entre Quatro Paredes
Quem Poderia Entrar se Fossem 10 Indicados
Ali
A Última Ceia
Cidade dos Sonhos
Falcão Negro em Perigo
Shrek
===============================================
Melhor Filme - Oscar 2003
Indicados
Chicago (vencedor)
O Pianista
O Senhor dos Anéis - As Duas Torres
As Horas
Gangues de Nova York
Quem Poderia Entrar se Fossem 10 Indicados
Adaptação
Casamento Grego
Fale Com Ela
Longe do Paraíso
Prenda-Me Se For Capaz
============================================
Melhor Filme - Oscar 2004
Indicados
O Senhor dos Aneis - O Retorno do Rei (vencedor)
Encontros e Desencontros
Sobre Meninos e Lobos
Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo
Seabiscuit - Alma de Herói
Quem Poderia Entrar se Fossem 10 Indicados
21 Gramas
Cidade de Deus
Cold Mountain
Piratas do Caribe - A Maldição do Pérola Negra
Procurando Nemo
==========================================
Melhor Filme - Oscar 2005
Indicados
Menina de Ouro (vencedor)
O Aviador
Ray
Sideways - Entre Umas e Outras
Em Busca da Terra do Nunca
Quem Poderia Entrar se Fossem 10 Indicados
Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças
Closer
Hotel Ruanda
O Segredo de Vera Drake
Os Incríveis
=========================================
Melhor Filme - Oscar 2006
Indicados
Crash - No Limite (vencedor)
O Segredo de Brokeback Mountain
Munique
Boa Noite e Boa Sorte
Capote
Quem Poderia Entrar se Fossem 10 Indicados
Johnny & June
Match Point
Orgulho e Preconceito
O Jardineiro Fiel
Syriana - A Indústria do Petróleo
=============================================
Melhor Filme - Oscar 2007
Indicados
Os Infiltrados (vencedor)
Babel
Cartas de Iwo Jima
A Rainha
Pequena Miss Sunshine
Quem Poderia Entrar se Fossem 10 Indicados
Diamante de Sangue
Dreamgirls
O Diabo Veste Prada
Pecados Íntimos
Voo United 93
=============================================
Melhor Filme - Oscar 2008
Indicados
Onde os Fracos Não Têm Vez (vencedor)
Sangue Negro
Conduta de Risco
Juno
Desejo e Reparação
Quem Poderia Entrar se Fossem 10 Indicados
A Família Savage
O Escafandro e a Borboleta
O Ultimato Bourne
Ratatouille
Sweeney Todd
=================================================
Melhor Filme - Oscar 2009
Indicados
Quem Quer Ser um Milionário? (vencedor)
O Curioso Caso de Benjamin Button
O Leitor
Frost/Nixon
Milk - A Voz da Igualdade
Quem Poderia Entrar se Fossem 10 Indicados
Batman - O Cavaleiro das Trevas
Dúvida
Foi Apenas um Sonho
O Lutador
Wall-E
==============================================
Outros filmes que seriam resgatados com a ampliação nos números de indicados

Oscar 1951 - O Terceiro Homem (com Orson Welles)

Oscar 1953 - Cantando na Chuva (com Gene Kelly)

Oscar 1954 - Os Brutos Também Amam (de George Stevens)

Oscar 1955 - Janela Indiscreta (de Alfred Hitchcock)

Oscar 1956 - Juventude Transviada (com James Dean)

Oscar 1959 - Um Corpo que Cai (de Alfred Hitchcock)

Oscar 1960 - Quanto Mais Quente Melhor (com Marylin Monroe), Os Incompreeendidos (de François Truffaut), Intriga Internacional (de Alfred Hitchcock) e Morangos Silvestres (de Ingmar Bergman)

Oscar 1961 - Psicose (de Alfred Hitchcock), Spartacus (com Kirk Douglas)

Oscar 1962 - A Doce Vida (de Federico Fellini) e Bonequinha de Luxo (com Audrey Hepburn)

Oscar 1964 - 8½ (de Federico Fellini)

Oscar 1967 - Blow Up - Depois Daquele Beijo (de Michelangelo Antonioni)

Oscar 1969 - 2001 - Uma Odisséia no Espaço (de Stanley Kubrick), O Bebê de Rosemary (de Roman Polanski)

Oscar 1970 - Butch Cassidy (com Paul Newman), Z (de Costa-Gravas)

Oscar 1974 - Último Tango em Paris (com Marlon Brando)

Oscar 1976 - Amarcord (de Federico Fellini), Nashville (de Robert Altman)

Oscar 1977 - Carrie - A Estranha (de Brian de Palma),

Oscar 1978 - Os Embalos de Sábado à Noite (com John Travolta), Contatos Imediatos de Terceiro Grau (de Steven Spielberg)

Oscar 1980 - Manhattan (de Woody Allen), Alien - O Oitavo Passageiro (de Ridley Scott)

Oscar 1981 - Star Wars - O Império Contra-Ataca (de George Lucas)

Oscar 1982 - Indiana Jones - Os Caçadores da Arca Perdida (de Steven Spielberg)

Oscar 1983 - Blade Runner - O Caçador de Andróides (de Ridley Scott)

Oscar 1986 - Ran (de Akira Kurosawa), De Volta para o Futuro (com Michael J. Fox)

Oscar 1987 - Veludo Azul (de David Lynch), Hannah e Suas Irmãs (de Woody Allen)

Oscar 1988 - Os Intocáveis (com Kevin Costner), Wall Strett (com Michael Douglas)

Oscar 1989 - A Última Tentação de Cristo (de Martin Scorsese), Uma Cilada Para Roger Rabbit (com Bob Hoskins)

Oscar 1990 - Crimes e Pecados (de Woody Allen), Faça a Coisa Certa (de Spike Lee), Cinema Paradiso (de Giuseppe Tornatore), Sexo, Mentiras e Videotape (de Steven Soderbergh)
Oscar 1991 - Uma Linda Mulher (com Julia Roberts)

Oscar 1992 - Thelma & Louise (de Ridley Scott), Barton Fink (dos Irmãos Coen) e O Exterminador do Futuro 2 (de James Cameron)

Oscar 1993 - O Jogador (de Robert Altman), Malcolm X (com Denzel Washington)

Oscar 1994 - Short Cuts - Cenas da Vida (de Robert Altman), Filadélfia (com Tom Hanks), A Época da Inocência (de Martin Scorsese), Jurassic Park (de Steven Spielberg)

Oscar 1995 - Tiros na Broadway (de Woody Allen), Ed Wood (de Tim Burton), O Rei Leão (da Disney)

Oscar 1996 - Despedida em Las Vegas (com Nicolas Cage), Os Últimos Passos de Um Homem (com Sean Penn), Os Suspeito (com Kevin Spacey), Toy Story (da Pixar)

Oscar 1997 - Trainspotting - Sem Limites (de Danny Boyle)

Oscar 1999 - O Show de Truman (com Jim Carrey), Central do Brasil (com Fernanda Montenegro)
===================================================