domingo, 27 de fevereiro de 2011

A Maior Injustiça da História do OSCAR

POR CAIO PIMENTA
Diretor do SET UFAM

A maior injustiça da história do OSCAR aconteceu em 1973.

 "O Poderoso Chefão" faturou 3 prêmios, incluindo o mais cobiçado: de melhor filme.

 Não podia ser diferente!

 Afinal de contas, o filme deu o pontapé inicial para a maior saga da história do cinema, com diálogos brilhantes, sequências memoráveis e um elenco cheio de estrelas (Al Pacino, James Caan, Robert Duvall e, o maior de todos, Marlon Brando).

No comando desse espetáculo cinematográfico, o mestre Francis Ford Coppola!

Bem, você sabia que a Academia de Ciências Cinematográficas de Hollywood foi capaz de dar a estatueta de melhor diretor do OSCAR de 1973 a Bob Fosse, por Cabaret?!

Como? ComO? CoMO? COMO?

 Por isso que tenho uma opinião a qual me acompanha desde quando era um garoto de 11 anos (hoje tenho 23) e acompanhei o OSCAR pela primeira vez: o período mais legal do prêmio é depois das indicações até a véspera da entrega da estatueta dourada, pois é você quem decide os melhores!


A Academia faz bobagens demais para ser levada a sério suas escolhas!

Um comentário:

  1. Caio, acho que vc deveria pensar mais um pouco na palavra ''injustiça''.
    Copolla tem seus méritos, mas não conduziu o filme O Poderoso Chefão de maneira a ganhar um Oscar.
    Deixe-me explicar:

    Cabaret é um musical. Como a maioria dos musicais é um gênero subestimado pela maioria dos ''amantes do cinema''. Mas é um gênero que serviu de impulso quando a américa estava à beira de um colapso. Então, historicamente, tem seus méritos. Com dançando na chuva, vemos o potencial de ''feel good'', que é um filme com músicas. Esse genero seviu para dar impulso a um cinema a ''beira de um ataque de nervos''. o ressucitamento da arte cinematográfica veio com os musicais.
    Depois, com Cabaret, temos no ano de 72 (o filme foi premiado em 73), uma explosão, num único filme de perfeita sincronização dos departamentos de trilha sonora, figurino, roteiro, atuação e, por último, edição. Isso é mais um mérito para o diretor e, também, para o produtor. A zebra desse ano de 73 foi Cabaret, um filme que ngm botava fé, pelo simples fato de ser um musical. A mesma coisa aconteceu em 2006, se não me engano, com outro musical: Chicago. Tbm brilhantemente executado, mas porque era um musical, foi subestimado.
    Os musicais não vão acabar. O sentimento de feel good que trazem tbm não. Enquanto houverem americanos sedentos por sentimentos de feel good que o cinema proporciona, haverá membros da academia votando a favor de filmes assim.
    Mais uma coisa: Esqueça a cerimonia do Oscar. É mais uma cerimonia para jogar papel confete em cima da propria industria, jogar confete em cima dos alfaiates famosos da vida, do que para realmente premiar os dignos de premio.

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